quinta-feira, 29 de março de 2012

A decepção é normalmente o preço da preguiça...

Havia um sábio que não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Frequentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada.Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina e desviou sua carroça

Logo depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra.

Tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, mas disse a si mesma: já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. Tentou, tentou arrastar dalí a pedra até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Na tampa havia os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra." Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, foram para o local onde a pedra estava na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

Então o sábio falou:

Meus amigos, com frequência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.

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Menos reclamação e mais ação nas empresas.

Pesquisas demonstram que a reclamação é um dos principais comportamentos que mais demitem nas organizações brasileiras. Existem algumas pessoas que perante um problema ou uma pressão mais acentuada costumam utilizar a energia da raiva erroneamente, transferindo-a aos músculos da boca e começam a reclamar sem parar, culpando o chefe, o colega, a empresa e até mesmo o cliente ( aquela pessoa que paga o salário do reclamador ).

Na verdade o “reclamão” é uma pessoa MEDROSA, isto mesmo, o MEDO é que se apodera dela, mas como na nossa cultura mostrar medo é demonstrar fraqueza esta pessoa veste a máscara da RAIVA e inicia o processo de reclamação. Na verdade os “reclamões” têm MEDO de entrar em ação para resolver o problema, pois não tem competência para isto, ou até mesmo MEDO de pedir demissão e partir para outra, concorrendo com outros candidatos que com certeza são mais corajosos que ele.

Se você tem estes “reclamões” a sua volta darei duas sugestões para você ajudá-los a saírem deste estado que só atrapalha a carreira deles e a saúde da empresa:

1- Dê feedback: Como já falei em outros artigos as pessoas percebem apenas dez por cento daquilo que fazem no dia a dia, noventa por cento do que fazemos está no piloto automático. Dizer em claro e bom tom, demonstrando para a pessoa que enquanto ela reclama muita gente tem sucesso na empresa, você estará mostrando para ela os noventa por cento que ela não vê. Quanto mais pessoas disserem isto para ela, aumentam as chances dela aceitar e iniciar a mudança comportamental.

Mas caso esta opção não adiantar, temos uma segunda sugestão.

2- Afaste esta pessoa de você, para o bem dela e para o seu próprio bem: Na verdade o “reclamão” precisa de duas coisas: da boca dele e da orelha de alguém. Se você não dá ouvidos a esta pessoa ela não tem com quem reclamar e aumenta a chance dela fazer algo para mudar este processo. Afastar estas pessoas é bom para você também, pois muitas vezes ouvimos estas pessoas e também começamos a reclamar.

Sempre que apresento esta segunda opção nos meus treinamentos de inteligência emocional algumas pessoas pensam: “ nossa e se eu durmo com um “reclamão” deste ? ”. Sim, existem pessoas que acordam todos os dias com os “reclamões” de plantão.

É necessário compreender que quando reclamamos canalizamos nossas energias para o lugar errado, isto é, utilizamos a energia para produzir palavras que não fazem mudanças e sim que trazem mais problemas. No momento em que as coisas não estão indo de acordo com a nossa vontade é hora de entrar em ação respondendo uma simples pergunta:

- Se eu não tivesse medo, o que eu faria ?

A resposta a esta pergunta é o que deveríamos ponderar, analisando os riscos, planejar e realizar, pois pode ser uma das soluções para mudar o que precisa ser mudado.

Finalizo o artigo compartilhando com você uma frase que conduz intensamente minha vida pessoal e profissional:
” Se você quer que algo aconteça, faça acontecer, não culpe os outros ou o destino pela sua falta de iniciativa e competência “

Abraços e até a próxima.

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sexta-feira, 16 de março de 2012

Concentre-se nas Metas!

Comprometimento significa manter-se focado em suas metas, seus sonhos e seu sucesso, custe o que custar. Quando se trata de lutar pelo que deseja, muitas pessoas costumam seguir o caminho mais fácil e é justamente aí que se dão mal.

Jovens que treinam diariamente talvez tenham uma remota chance de ir a uma Olimpíada, mas, mesmo os que não forem selecionados, estarão um passo à frente em suas vidas como resultado direto de seu comprometimento.

É preciso ter comprometimento e quando falamos de foco, muita concentração em tudo o que acontece, suas metas e os caminhos para chegar lá.

O camaleão tem a capacidade de se camuflar no ambiente e ainda mais notável é sua habilidade de olhar para direções diferentes com cada um dos olhos.

Assim que um olho identifica um alimento em potencial, o camaleão precisa fazer com que o outro enfoque o alvo e ele só conseguirá atacar a presa quando conseguir vê-la com ambos os olhos.

Ao assistir a essa cena, imagino quantas pessoas se esquecem de aplicar o mesmo princípio na jornada de sua vida, na busca do sucesso.

Costumamos nos concentrar no ponto para o qual nos dirigimos. È preciso ter comprometimento para ter sucesso, não importa o que atravesse no caminho.

O conselho é: concentre-se nas metas. Pare de buscar atalhos. Pare de buscar vida fácil ao seu redor. Os clientes mais difíceis geralmente são os clientes de uma vida inteira. Lembre-se, apenas 4% reclamam. Os restantes 96% não reclamam, apenas mudam!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

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Bolsa-Brasil

Se você achou que este artigo trataria das perspectivas para nossas ações, enganou-se. Vou falar dos programas de transferência de renda do governo e suas consequências.
Com frequência, escuto inúmeras críticas ao Bolsa-Família. Algumas procedentes, como o fato do benefício não ter prazo para acabar e seu valor ser idêntico em locais com custo de vida tão díspares como São Paulo e o sertão nordestino. Outras, como a existência do programa, improcedentes.
O que realmente impressiona é que outros programas de transferência de renda e subsídios implícitos ou explícitos, com custos muito mais elevados do que os R$ 16 bilhões anuais do Bolsa-Família, não recebam as mesmas críticas.


Por exemplo, o Bolsa-Empresário – diferença entre o custo de financiamento do Tesouro Nacional e as taxas dos empréstimos do BNDES – custará R$18 bilhões em 2011. O Bolsa-Exportador – diferença entre a remuneração das reservas internacionais e o custo de financiamento da dívida pública – custará mais de R$ 60 bilhões. O Bolsa-Aposentado custará mais de R$ 90 bilhões – o déficit de nosso sistema de previdência.


Você deve estar pensando “só eu não ganho o meu”. É muito provável que ganhe, sim. Há, por exemplo, o Bolsa-Idoso e o Bolsa-Estudante, conhecidos popularmente como Lei da Meia Entrada, que faz com que todos os demais paguem ingressos mais caros para que estudantes e idosos paguem menos. Há ainda o Bolsa-Mulher, a lei que permite que mulheres se aposentem cinco anos antes dos homens; o Bolsa-Rural, com linhas de créditos subsidiadas para o setor; o Bolsa-Banqueiro, abençoado pelas nossas taxas de juros elevadíssimas para cobrir as enormes necessidades de financiamento do setor público; o Bolsa-Funcionário Público, devido a salários superiores aos praticados pela inciativa privada para as mesmas funções e às aposentadorias privilegiadas; o Bolsa-Universitário, para os estudantes de universidades públicas gratuitas. Não nos esqueçamos do Bolsa-Corrupto, recursos do inchado erário público desviados para bolsos privados.


Eu sei, eu sei. O programa que beneficia especificamente você é completamente diferente dos demais e plenamente justificado. É por isso que o Brasil tem hoje uma das cargas tributárias mais elevadas do planeta, mas faltam recursos para investimentos em educação, saúde e infraestrutura. E continuamos discutindo a elevação do Bolsa-Político – a arrecadação pública – criando-se mais um imposto para financiar o setor de saúde.

Uma das funções mais importantes do Estado é corrigir distorções de mercado – como, por exemplo, uma excessiva concentração de renda. No Brasil, confundimos isto com governo gastão, que se mete em tudo e que distorce mais do que corrige distorções.

Enfim, enquanto você continuar convencido de que o seu programa é mais do que justo, pense duas vezes antes de reclamar do Bolsa-Família, dos impostos altíssimos, da infraestrutura precária e da saúde, educação e segurança deficientes. Ao compactuar com o atual sistema, a sociedade brasileira faz uma opção por um governo forte e poderoso que nos oferece migalhas e um país cuja capacidade de se mover é limitada pelo peso do próprio governo. Escolhemos o dinheiro dos Bolsas, ao invés de dinheiro nos bolsos. Já passou da hora de refazermos nossas escolhas.


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