quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mas só isso?

Uma vez fui palestrar numa grande fábrica em uma cidadezinha no interior do Rio Grande do Sul. Conversei com um diretor da empresa que me disse que o auditório da fábrica era o melhor – talvez único – da cidade e que eles se orgulhavam disso, mas que quando decidiram construí-lo foi uma dureza convencer outros diretores de que era algo necessário. O “valor”, que para aquele diretor era o significado do auditório como um ponto de distribuição de conhecimento, integração e celebração, para os outros diretores era inexistente. Auditórios em fábricas não dão lucro, só despesas. E por isso não devem ser construídos...

Em minha palestra A FÓRMULA DA INOVAÇÃO, discuto essa questão da percepção de valor. Percepção é coisa íntima, cada um tem a sua, não dá para emprestar, vender, comprar ou medir. E “valor” é relativo. Quer ver?

Entre os textos que circulam na Internet existem pérolas, como esta que recebi anos atrás:

“Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos  para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha o mal de Alzheimer num estágio bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando,  perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é.

O valor que para o médico era o reconhecimento do esforço, para o marido era a satisfação de retribuir um amor.

Mais uma história: no início dos anos de 1920, George Mallory, o então mais famoso alpinista inglês, preparava-se para escalar o monte Everest. Um jornalista curioso perguntou-lhe “por quê?”. E Mallory deu a resposta definitiva:

- Porque ele está lá.

O valor que para o jornalista era a fama e a fortuna obtidas com a conquista do Everest, para Mallory era simplesmente a satisfação de chegar lá.

As histórias do auditório na fábrica, do velhinho no consultório e de George Mallory no Everest, mostram como é difícil entender e aceitar atitudes que aparentemente não buscam resultados tangíveis, mensuráveis. A vida toda somos treinados para trocar coisas: dou meu esforço e em troca recebo algo que posso contar, pendurar na parede, pesar, guardar no cofre ou no banco. Quando esse algo é “apenas” a realização de um sonho, a retribuição de um amor ou outro benefício intangível, ficamos espantados, quase que sem saber como reagir e perguntando: mas só isso?

Essas “coisas” não tem valor...

Pois é. Acreditar que é possível expressar a complexidade de nossas vidas apenas em valores tangíveis explica muito do que se vê de feio por aí.

Escrito por Luciano Pires
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Exemplos e opiniões

À medida que um escritor vai criando intimidade com seus leitores, algumas questões surgem com naturalidade. São perguntas que ora beiram o abismo do interesse filosófico e conceitual, ora margeiam o precipício da mera curiosidade pessoal. Algumas chegam de mansinho, escondidas num longo e-mail contendo elogios e considerações diversas. Outras são aladas, chegam rápido no rast
ro de Mercúrio e são diretas e objetivas.

Não posso furtar-me a responder a qualquer uma delas por um motivo muito simples: sou eu o primeiro inquisidor que, atrevidamente, invade lares e escritórios, ao alvorecer ou ao anoitecer, sem pedir licença, apresentando ideias, convidando ao debate e instigando à reflexão.

Neste contexto, a pergunta mais recorrente tem sido: "Você é ou consegue ser assim como escreve?".

Perguntas e respostas

Escrevo aquilo que penso sobre aquilo em que acredito. Fruto de muita leitura, vivência e reflexão, escolho temas que me afligem a alma, pedindo espaço para se manifestar, gritando pela liberdade e clamando por alternativas e soluções. Manifesto meu ponto de vista e fico à espera de comentários capazes de auxiliar-me a encontrar respostas. Tenho aprendido a fazer as perguntas, talvez mais acertadamente. Porém quanto mais estudo, quanto mais investigo, mais me sinto o próprio ponto de interrogação. E desejo encontrar as respostas. Coletivamente.

Mas o que escrevo não corresponde com exatidão a quem sou. É uma cópia melhorada, a projeção de quem desejo ser. Ao escrever, assino contratos com o mundo e comigo mesmo. Isso gera comprometimento. E comprometer-se com o que não se pode realizar gera angústia que, por sua vez, conduz à tristeza. Como não estou aqui para ser triste, não vou estreitar propositadamente meus
caminhos para a felicidade. Desejo, pois, assumir o que se possa cumprir. Melhor um resultado pequeno do que uma grande promessa.

Utopia

Fernando Pessoa disse que "o poeta é um fingidor". Rubem Alves diz que "escreve o que ele não é". E ambos asseguram que é melhor não conhecer pessoalmente o autor, sendo mais seguro ficar com o texto.

Penso diferente. Comecei a escrever como articulista, ou aquele que escreve artículos. Transitei para a missão de cronista, versando sobre o cotidiano. Quem se dá a este trabalho tem sempre alguma poesia dentro de si. Aí haverá quem diga que poeta vive no mundo da lua, viajando pelo planeta dos sonhos, na imaginária galáxia da utopia.

Pois digo que toda utopia é uma realidade potencial. E se escrevo sobre o que sonho é porque sonho com o que escrevo. E que pode se concretizar. E que fica mais concreto quando se põe no papel e se compartilha com o mundo, que passa a sonhar junto.

O que escrevo é melhor do que sou hoje. É o que vou buscar. E quando melhor pessoa eu for amanhã, novos escritos demandarão uma nova pessoa, ainda melhor, num processo que não tem fim. Não sei onde foi o ponto de partida, e não me interessa qual a estação de chegada. Bom mesmo é apreciar a paisagem durante a caminhada. Observar os campos verdejantes e o orvalho na relva.
Sentir o brilho cálido do sol e a brisa refrescante acariciando a face. Transpor as pedras, as valas e as pontes quebradas ou inacabadas que surgem pelo trajeto.

A vontade é muito grande de tentar varrer o assunto, esgotar o inesgotável. Sempre faltará um verso, uma frase ou uma assertiva qualquer, negligenciados que são pela memória. Sou vários num só e aquele eu mais prático interpela o meu eu mais sonhador quando uma lauda acaba.

Take home value

Há uma frase muito utilizada entre os economistas: take home value, ou literalmente, "o valor que levamos para casa". Esta é uma tese que merece atenção.

Quando você sai de sua casa para uma reunião, uma palestra, um encontro ou qualquer outra atividade, o que você tira de proveito deste evento que lhe possibilita retornar ao lar melhor do que quando saiu? Quais lições você extraiu dos momentos que dedicou ao referido acontecimento? E o que você legou às pessoas que estavam em sua companhia para também fazê-las melhores?

Madre Teresa alertava que não podemos permitir que alguém se afaste de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz. E não podemos admitir o mesmo em relação a nós mesmos. Já Rimpoche dizia que "o melhor que podemos fazer por uma pessoa é dar a ela a oportunidade de nos oferecer o que tem de melhor".

É o que procuro fazer a cada palavra. Elas não são escritas, mas desenhadas. Não são digitadas, mas dedilhadas. Porque contêm carinho. Porque desejo compartilhar até o que ainda não sou. Porque é como o pão que alimenta: o melhor é sua partilha, sua divisão.

O mundo está repleto de opiniões, umas mais assertivas do que as outras. Cada qual se preocupa em denotar a força de sua própria argumentação. O que precisamos verdadeiramente são de exemplos. Fazer, praticar, aplicar. Não se deve mudar de opinião se não se pode mudar de conduta. Mas se mudar for possível, faça-o por você, pelos que o cercam e pela utopia de um mundo
melhor para se viver.

Escrito por Tom Coelho
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quem você quer contratar?

Comenta-se muito a dificuldade de encontrar jovens profissionais adequados para as empresas nos dias de hoje. Fala-se que muitos dos jovens, apesar de possuírem boa formação, não possuem os requisitos necessários para o trabalho.

A realidade é que para muitos, o crescimento econômico passou a exigir contratações, que não aconteciam há muitos anos. Para outros, o que a situação trouxe, foi a primeira experiência em contratações.

Como se faz isso? Embora esta pergunta seja exposta poucas vezes, deve ter passado pela cabeça de muita gente.

Mas sabemos como se faz, segundo a cartilha das empresas. Definir as atividades que descrevem a posição, listar as habilidades e competências requeridas, e com isso desenhar o perfil da posição é o que se recomenda. Agregue-se ainda os anos de experiência requerida para o desempenho da função e envie para que o recrutador de Recursos Humanos ou da empresa de recrutamento busque no mercado os melhores candidatos.

Na etapa posterior é que surgem alguns aspectos estranhos à descrição elaborada. Os gestores responsáveis pelas contratações voltam com comentários negativos sobre postura, atitude, apresentação e outros aspectos dos candidatos. Nenhum dos candidatos preenche de forma aceitável estes aspectos adicionais que não faziam parte da descrição original.

Esta situação parece acontecer com mais frequência do que se pode imaginar, criando uma dificuldade adicional para Recursos Humanos, que muitas vezes são obrigado a repetir o processo exaustivamente.

Segundo as revistas, as escolas e as orientações dos especialistas, os candidatos devem usar roupas sóbrias, usar uma linguagem sem gírias e termos coloquiais, demonstrar atitude positiva diante das situações simuladas e outras recomendações que ouvimos há 30 ou 40 anos!

Mas, desta forma, não estaríamos buscando alguém que se comporta, se veste e conversa como um verdadeiro "babyboomer"? Se estas características forem genuínas no candidato, você poderá estar diante de alguém que não representa a atualidade, não é típico da geração e que pensa e age como um "babyboomer"!

É mesmo isso que você procura para ser o profissional do futuro da sua empresa?

Não seria mais importante  encontrar alguém com as competências e habilidades necessárias no futuro? Não seria mais importante o potencial a ser lapidado para as necessidades ainda indefinidas? Não seria  mais importante a capacidade de lidar com um mundo em constante e rápida mutação? Não seria mais importante a resiliência para um futuro de incertezas e imprevisibilidades?

Talvez esteja na hora dos gestores refletirem se os critérios pessoais que estão usando nas seleções não estão voltados apenas para o passado. Afinal, o que é o "gap" entre gerações senão as diferenças de comportamento, atitudes e modo de pensar? Não deveríamos absorver o "gap"para contratarmos os melhores profissionais para o futuro da empresa?

Para preparar a sua empresa para o futuro, você não deveria estabelecer critérios voltados para o futuro? Não seria o caso de projetar 10 ou 15 anos adiante e pensar nas características que poderão ser essenciais para compreender um mundo totalmente diferente? Muito provavelmente, aqueles que nos agradam pela similaridade conosco, serão os menos adequados para o futuro.

Será que a busca de novos "babyboomers" é o caminho o para o futuro? Uma cópia rejuvenescida de sí próprio pode parecer encantador, mas certamente será igualmente obsoleto em pouco tempo.

Escrito por Yoshio Kawakami
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Profissão: psicólogo

Em 27 de agosto comemoramos o dia do psicólogo. Profissional dotado de uma sensibilidade ímpar, o psicólogo é chamado a atuar em diversos segmentos. Onde existem pessoas, naturalmente deve haver o trabalho psicológico, pois a psicologia está relacionada ao ser humano e seu sofrimento psíquico. Inúmeros são os que ainda temem a intervenção terapêutica julgando tratar-se de um procedimento utilizado somente para os insanos. Desconhecem que a psicologia ampara a pessoa em todos os seus momentos, auxiliando-a no âmbito emocional, profissional e familiar. Psicólogo não é quem cuida de louco e sim quem auxilia pessoas em sofrimento psíquico e emocional. Também é quem ajuda na escolha profissional. Quem avalia a prontidão escolar, o nível de inteligência, os desvios de caráter, os problemas de comportamento e aprendizagem, os desajustamentos conjugais e sexuais, as neuroses e psicopatias. Enfim, o psicólogo é uma pessoa instrumentalizada para auxiliar o ser humano em suas dificuldades.

Exatamente por isso, precisa ser dotado de profundo amor pela humanidade. Precisa acreditar na capacidade de superação que as pessoas possuem, e colocar-se à disposição para funcionar como instrumento de ajuda. Não é o psicólogo quem resolve nossos problemas. Ele apenas favorece o nosso amadurecimento, e em algumas situações pode propor alternativas e sugestões, mas é a própria pessoa quem deve decidir o que lhe é melhor. O bom psicólogo não impõe; sugere. Não arrasta; indica o caminho. Não dá o peixe; ensina a pescar. É a próprio indivíduo que deve buscar seu crescimento pessoal, na companhia de alguém mais preparado para entender as nuances do comportamento humano. O bom psicólogo favorece um clima de confiança e trabalha com ética, assegurando o necessário sigilo das informações que surgem na constância do processo terapêutico. Tem amor e respeito pela pessoa que está partilhando sua vida, seus temores e inquietações... e, por que não dizer, suas alegrias, êxitos e vitórias.

O psicólogo não fica analisando a tudo e a todos diuturnamente. É uma pessoa como outra qualquer, sujeita aos mesmos dramas e problemas ou satisfações e conquistas. Não possui a fórmula mágica da felicidade nem está isento de questionamentos e contrariedades, mas estudou para compreender o funcionamento da mente humana, seus principais anseios e motivações. Sem dúvida alguma consegue ver o que muitos não veem, e compreender o que muitos não compreendem. É uma profissão fascinante; diria mesmo, maravilhosa, por tudo o que pode fazer de bom pelo ser humano. Além disso, é fonte de gratificação para quem a abraça com amor. Não confere ganhos expressivos do ponto de vista financeiro, mas certamente os assegura do ponto de vista da realização pessoal. Ajudar alguém a reconquistar seu sorriso, sinceramente, não tem preço.

Que as pessoas possam aprender a valorizar, respeitar e amar o profissional da área psicológica, cientes de que têm nele um aliado no enfrentamento de suas dificuldades. Como em qualquer profissão, devemos procurar nos informar acerca do trabalho realizado para não correr o risco de cair nas mãos de alguém despreparado ou antiético. Como já salientado anteriormente, o psicólogo é uma pessoa como qualquer outra, sujeita aos mesmos deslizes e falhas. O cuidado na escolha do profissional é de suma importância para aquilatar os benefícios da psicoterapia em sua vida.

Escrito por: Maria Regina Canhos Vicentin

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sua empresa tem os líderes que precisa?

O planeta Terra precisa de líderes, os países precisam de líderes, a sua empresa precisa de líderes.

E onde estão esses líderes? Estão dentro da sua própria empresa.

Quando vou fazer uma palestra, é muito simples eu saber se a empresa tem liderança ou não.

Quando eu chego para dar a palestra em uma empresa em que a liderança está presente, tudo já está organizado, a pessoa responsável me atende, me leva para o auditório, me apresenta ao pessoal técnico, me leva para o diretor que está organizando o evento e que vai me dar o briefing. Tudo funciona muito bem. Cada líder cumpre o seu papel e passa a sequência do processo para o próximo líder. E as coisas acontecem.

É completamente diferente de muitas empresas em que chego e que ninguém sabe o que vai acontecer, ou o que cada um vai fazer, e um vai jogando a bola para o outro, sem querer assumir a sua parte de responsabilidade.

Quando vejo uma empresa que não funciona, que tem problemas, onde os projetos não acontecem, posso perceber com facilidade pessoas sem paixão, sem competência, ou sem conhecimento do que elas têm de fazer.

Vejo que tem um ambiente ruim e que as pessoas precisam se livrar o mais rapidamente possível das incumbências, dos problemas e das responsabilidades.

Falta respeito à palavra dada, todos falam e depois desdizem o que tinham dito. E, principalmente, existe uma falta total de parcerias: um departamento não se comunica nem se une com o outro para dar continuidade aos projetos.

Por isso, quero dizer quais são os segredos para ter líderes campeões em sua empresa. O que é preciso ter em mente na hora de formar uma equipe e escolher seus líderes:

1. Líderes são pessoas obstinadas, determinadas, têm obsessão criativa, ajudam as pessoas a definirem o que querem e a lutar pelo que querem.

2. É preciso criar na empresa um ambiente produtivo, manejar positivamente a energia. Se o pessoal está desmotivado, a liderança não se desenvolve.

3. É fundamental voltar a ter respeito pela palavra dada. Compromisso e responsabilidade com o que se assume é a base da confiança dentro e fora da empresa.

4. Investir na construção de parcerias. As equipes devem trabalhar todas voltadas para a mesa direção, somando esforços e ajudando os processos a fluírem.

Trabalhe nesses quatro pontos com a sua equipe. Trabalhe forte e você vai criar as equipes e os líderes de que a sua empresa precisa.

Mas lembre-se também de ser você mesmo um dos líderes de que a sua empresa precisa.

Um grande abraço,

Escrito por Roberto Shinyashiki
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Você enxerga a metade cheia?

Em qualquer tipo de organização, a atitude dos líderes é sempre uma forte referência para as pessoas na organização. Quando isto não ocorre, ou existe uma completa apatia na organização ou uma completa falta de credibilidade do líder perante os seus liderados.

Significa que se você tem sempre uma atitude positiva, de ver o lado bom dos fatos, de destacar os benefícios das coisas e de projetar uma evolução positiva da situação, a sua influência motiva as pessoas e contribui para que os negócios caminhem melhor.

A tolerância, a paciência e a flexibilidade também fazem parte do rol de atitudes positivas que geram resultados positivos. Pois a postura básica do líder deve ser sempre de facilitar o trabalho dos demais e orientá-los para que sejam mais eficientes.

Um anúncio clássico do scotch Chivas Regal, de muitos anos atrás, nos ensinou a ver "a metade cheia da garrafa"... Desde então utiliza-se a metáfora da "metade cheia/metade vazia" para identificar o contraste da visão otimista e da visão pessimista sobre o mesmo fato.

Nem todo mundo acredita nisso, mas há situações em que esta atitude pode ter importantes reflexos nas decisões, mesmo no mundo dos negócios.

Um exemplo simples acontece quando um gerente, com atitude negativa, faz uma entrevista de um candidato. Pode ser que para ele ressalte aos olhos, os aspectos menos brilhantes do candidato, ofuscando os aspectos mais brilhantes do mesmo e levando-o a desqualificá-lo.

Um outro gerente com atitude positiva poderá entrevistar o mesmo candidato e perceber nele os aspectos mais brilhantes que são valorizados e compensam o lado menos brilhante, levando-o a escolhê-lo.

Talvez esta diferença venha a ser determinante em construir uma organização brilhante ao invés de uma organização medíocre!

O que acontece quando há um gerente de Vendas com atitude negativa? Inspira seus comandados, faz acontecer um desempenho surpreendente? Você acredita que um general que não demonstra uma absoluta convicção na sua vitória convence seus comandados a atravessarem o rio que separa dos inimigos?

Um diretor com uma visão positiva poderá decidir por investir numa crise para aproveitar e crescer na retomada do mercado. Mas outro com uma visão negativa esperaria o mercado retomar primeiro para depois investir... Quem obterá melhores resultados ao longo dos anos?

Esta postura de enxergar "a metade cheia da garrafa" faz uma grande diferença no papel de líder. Ou você é visto como alguém que enxerga oportunidades onde outros só enxergam dificuldades ou você é visto apenas como um burocrata num posto mais elevado.

Se você enxergar a "metade cheia", certamente você procurará uma forma de viabilizar a sua idéia positiva. O inverso também pode ser verdade...

Cultivar uma atitude positiva é um exercício para enxergar o que poucos enxergam e que pode levá-lo onde poucos alcançam, justamente por que são poucos os que ousam ver os fatos de maneira diferente.

Dizem que a realização que alcançamos depende da visão que temos do futuro.

Você anda vendo só a "metade vazia"?

Escrito por Yoshio Kawakami
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os estágios do crescimento...

Quando plantamos uma roseira, notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa criticá-la. Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água e adubo.

Quando a semente se transforma em muda, não passa pela nossa cabeça condená-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando. Ao contrário, nos maravilhamos com o processo de nascimento das folhas, seguido dos botões e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria.

A rosa, entretanto, é rosa desde o momento que colocamos a semente na terra, até o instante em que, passado seu período de esplendor, termina murchando e morrendo. Porém, a cada estágio que atravessa – semente, broto, botão e flor consegue expressar o melhor de si.

Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios. Basta aprendermos a reconhecê-los, antes de criticarmos a lentidão de nossas mudanças.

Escrito por Professor Menegatti
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ética em vendas

"Negociação é a arte de chegar a acordo sem ceder nos princípios."
(Frei Betto)

A ética em vendas pode ser entendida como os padrões utilizados para avaliar se o comportamento do profissional de vendas é certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto.

Muitas são as situações recorrentes na arena comercial que levam o vendedor consciente a um dilema moral. Alguns exemplos:

1. Propina. É a oferta de algo de valor ao comprador com objetivo de influenciar seu julgamento ou sua conduta. Ao utilizar este expediente uma vez, como forma de acessar um novo cliente, incorre-se no risco - quase uma certeza - de que o procedimento se repetirá em todos os próximos pedidos. A propina passa a integrar o preço, podendo comprometer a margem líquida da empresa e até mesmo sua própria comissão.

2. Conluio. Trata-se de acordo, aliança ou combinação com intuito de prejudicar outrem. O objetivo pode ser evitar a entrada de um novo fornecedor, por exemplo, buscando desqualificá-lo por questões de preço, prazo ou qualidade, garantindo assim a manutenção de uma política que perpetue o pedido ao vendedor e a propina ao comprador.

3. Espionagem. Foi-se o tempo em que espiões camuflavam-se dentro das empresas, arrombavam portas ou furtavam fórmulas secretas. A contraespionagem virou uma indústria dos serviços, além de funcionar como uma das estratégias possíveis na política de BI, ou business intelligence, de algumas organizações. Os segredos corporativos estão por toda parte: nas lixeiras dos escritórios (daí a invenção das fragmentadoras de papel), nos relatórios postados sobre a mesa dos executivos e especialmente nos computadores. Acessar listas de preços, políticas de desconto, mailing de clientes e planos estratégicos, está a um clique do mouse. Por isso, a segurança de informações tornou-se vital para as corporações.

4. Conflito de interesses. Esta situação fica caracterizada quando uma negociação é conduzida de forma a beneficiar o vendedor, mas não a empresa em que trabalha. A meta de vendas é atingida, a comissão é arantida, mas a rentabilidade do negócio fica comprometida.


5. Indução ao erro. Aqui presenciamos o profissional que oferece ao seu cliente o que lhe convém vender, independentemente de atender às necessidades e expectativas. E isso acontece em dois extremos. Se a disponibilidade financeira do comprador é limitada, o produto ou serviço ofertado é reduzido ao limite, muitas vezes sem atender à demanda. Em contrapartida, quando não há restrições orçamentárias, o vendedor impõe algo muito superior ao desejável, incluindo recursos ou opcionais que jamais serão utilizados, mas que oneram o valor da negociação.

Diante de todas estas possibilidades, resta ao vendedor uma certeza. Evitar um conflito ético e pessoal está relacionado aos seus valores e também aos valores da organização na qual trabalha. Uma negociação onduzida de maneira lícita, íntegra e honrada, satisfaz o cliente garantindo uma repetição de compra ou, no mínimo, boas referências sobre sua conduta profissional e sobre os procedimentos de sua empresa.

Valores são os princípios que guiam o processo decisório e que balizam seu comportamento no cumprimento de sua missão, sua razão de existir. São seus valores que lhe indicarão quando usar um dos artifícios apresentados acima - ou como buscar alternativas aos mesmos capazes de manter você no jogo das vendas.

Lembre-se de que a ética é uma opção fundamentada no bem e na virtude. Confúcio dizia que "não são os princípios que dão grandeza ao homem, mas é o homem que dá grandeza aos princípios". Negocie produtos, negocie serviços, mas não negocie princípios. A menos que você consiga dormir o sono dos justos agindo assim...

Escrito por Tom Coelho
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EAD ou Presencial?

Tenho acompanhado a evolução do EAD - Ensino à Distância com muito interesse. Alguns jovens profissionais, em especial jovens mães usam esta solução para conciliar a atenção aos filhos menores e o desejo de seguir com o desenvolvimento das suas carreiras.

É sem dúvida uma solução extremamente conveniente para não interromper um MBA ou outro tipo de especialização numa situação de gestação e amamentação. Outro motivo de entusiasmo em relação ao EAD é a democracia da educação que se estende para os mais remotos locais do Brasil, dando acesso aos jovens do interior a um nível educacional impossível até então.

A educação ainda é o investimento de melhor retorno ao longo da vida!

Há no entanto uma polêmica que provavelmente seja de interesse maior dos educadores preocupados em compreender o uso da tecnologia do e-learning e dos investidores do setor, do que dos estudantes que necessitam do recurso.

Trata-se discussão da adequação do conteúdo à tecnologia da comunicação via Internet!

De fato, a grande maioria os cursos à distância fizeram apenas uma rápida adaptação do conteúdo do seu curso presencial à tecnologia de transmissão via web, com retorno para perguntas e consultas posteriores.

O controle da atividade do professor, a maior disciplina em atender o aluno nas consultas através de equipe especializadas, a busca de habilidades de comunicação dos professores e a facilidade de enviar perguntas são alguns aspectos muitas vezes superiores em relação à postura de professores presenciais.

Creio que devemos valorizar mais e prestar maior atenção ao enorme potencial do EAD, que estamos apenas começando a desvendar na educação formal e profissional. Já a polêmica sobre o conteúdo nos leva a pensar em algo diferente.

Pode ser que o conteúdo atual do ensino presencial seja exatamente adequado pra o EAD! Diria até, quase perfeito! Na verdade, creio que o conteúdo não serve mais para um curso presencial! Porque pagamos um valor elevado para apenas sentar numa sala de aula, muitas vezes com mínimo conforto, recursos e metodologias antigas, professores desmotivados, conteúdo anacrônico e colegas desinteressados?

Na realidade, em contra partida à polêmica do EAD, o curso presencial ter evoluído e deveria agregar muito mais valor através de maior interação entre os professores e alunos, atividades práticas reais com experimentos físicos e grupais, debates, laboratórios e workshops.

Segundo as leis de mercado, se algum ativo sofreu perda de preço ao longo do tempo, pode ser porque já não é mais tão útil ou essencial no mundo de hoje. Talvez tenha sido impactado seriamente pelo avanço tecnológico, mas não seria o caso da profissão de professor? Ou seria o fato da tecnologia do giz e do quadro negro não ser mais tão atrativa?

No caso da aula presencial, parece-me que ambos fatores estão presentes, clamando por uma revisão e modernização. Aliás podemos estar perdendo mais uma vez o trem (para ser igualmente anacrônico) da história, como perdemos o advento da TV, que nunca chegou a entrar numa sala de aula, apesar de ter mudado toda sociedade global!

A discussão sobre a conveniência do uso da tecnologia da TV foi tão demorada, confusa, preconceituosa e pouco criativa, que a mesma nunca foi utilizada nas escolas em geral, embora tenha sido um instrumento essencial para reduzir o analfabetismo no Brasil. Muito pouco para mais de 50 anos de utilização de uma ferramenta tão poderosa.

Você já analisou seriamente se ainda faz ainda sentido limitar o acesso dos seus filhos à TV, os games à Internet? Ou apenas segue repetindo o que alguns especialistas seguem repetindo ao longo de mais de 50 anos? Não seriam os mesmos que perdem a oportunidade de incorporar estas tecnologias à educação?

Você sabe mesmo como os jovens se atualizam, se comunicam e se informam? Você sabe porque muitas vezes os jovens são melhor informados que nós?

Claro que ainda acredito que o livro é a melhor ferramenta para desenvolver a habilidade de pensar para as criança e para os jovens. Mas isto não deve invalidar as mídias sociais como ferramenta de aprendizado.


Você ainda acredita que o ensino presencial nos mesmos moldes dos séculos passados é a melhor e a única forma de aprendizado? Você acha mesmo que o EAD só serve para quem não tem acesso fácil ao ensino presencial?

Acho que vale a pena abrir um pouco a cabeça e revisar estas questões...

Escrito por Yoshio Kawakami
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Você conhece o seu potencial?

Como muito conceitos e noções aplicadas na área de recursos humanos, a questão do potencial e da performance também é um tanto obscura para os funcionários em geral.

É uma prática de recursos humanos avaliar os profissionais através de metodologias que não são devidamente conhecidas pelas pessoas. Talvez ainda persista a noção de que a metodologia da avaliação tenha que ser um segredo para que a mesma seja isenta de qualquer preparo ou treinamento.

Comparo isso a alguém tentar ser aprovado num exame de Carteira Nacional de Habilitação sem saber previamente o que se requisita no exame, e sem auto-escola também. Ou quem sabe as provas seletivas para os atletas olímpicos serem realizados de surpresa, sem dar condições de preparação prévia.

Mas as corporações tem seus mitos e suas práticas. O fato é que o seu diretor não te diz quando e como fez a avaliação do seu potencial, na maioria das empresa. A performance é medida de forma clara contra metas pré-estabelecidas e não há muito que fique na dependência de uma avaliação subjetiva.

Alguém já conversou com você sobre como o seu potencial é visto pela Diretoria ou pelos avaliadores de Recursos Humanos? Então, o que é esse tal potencial que muitas vezes determina a oferta de oportunidades de carreira para você?

Para não entrar numa descrição da metodologia de avaliação de Potencial vs. Perfomance, mas indicar que fatores são considerados, podemos considerar apenas aqueles que são considerados alto-potencial nas empresas.

Mas o que é potencial para você? Como você definiria o seu potencial? Se você não tiver suficiente conhecimento para definir o que é potencial, você seria como um atleta de corrida que não sabe se a prova é de 100 metros ou uma maratona de 42.600 metros, certo?

A definição mais direta de potencial é muito simples! É agilidade de aprendizado!

Mais uma vez, é uma avaliação relativa com os seus colegas, com a média da empresa, com a média do setor ou com o padrão da indústria, como exemplos. Um profissional com potencial elevado é alguém que tem a capacidade de adquirir conhecimentos com rapidez, aprende com rapidez e coloca em prática o que aprendeu.

O potencial é normalmente validado por um grupo de superiores e raramente depende apenas de uma pessoa. Não basta o seu chefe dar apoio se você não é visto como alguém capaz de melhorar a sua performance e realizar trabalhos importantes por outras pessoas em nível superior.

Ainda assim, alguém com potencial elevado pode ser classificado em pelo menos 03 níveis dentro da categoria de alto-potencial. A consistência da performance é o classificador que determina se você é uma Estrela Consistente, uma Futura Estrela ou um Diamante Bruto.

É claro que uma pessoa que num determinado momento não é vista como um potencial elevado, pode vir a ser reconhecido em outras circunstâncias e condições, e vice-versa. O fato de ser considerado alto potencial num momento não garante esta atenção ao longo do tempo.

Mas suponha que você seja um Diamante Bruto, uma pessoa com alto potencial, mas no estágio inicial. Como você é visto pelos seus superiores?

Na realidade você é literalmente um alto potencial, que a maioria das pessoas percebem como alguém capaz de realizar um grande trabalho na organização. Isto pode significar que você ainda não teve tempo ou oportunidade para demonstrar a sua capacidade plenamente. Pode também significar que você não teve consistência na sua performance nos últimos tempos, embora tenha a sua competência reconhecida. Pode ser que você esteja num trabalho equivocado ou as condições não são favoráveis.

É importante que você perceba a sua situação e não fique por muito tempo nesta condição. Ninguém paga por potencial não realizado!

E se você estiver na classe de Futura Estrela, ou seja no nível intermediário entre aqueles reconhecidos como potenciais elevados? O que seus superiores estão vendo?

Provavelmente a sua performance característica é de normalmente atingir as expectativas e algumas vezes excedê-las. Deve ter a capacidade de assumir os novos desafios de forma consistente e rapidamente toma conta da situação, demonstrando que tem flexibilidade para assumir mudanças de carreira para diferentes situações.

Mas então, o que lhe falta para ser uma Estrela Consistente? Aquela classe em que há poucos e todos os querem? O que diferencia os que estão nesta classe, no topo da escala dos profissionais de alto potencial?

A principal característica é que estes profissionais são vistos sempre como a melhor alternativa para os desafios. São os que resolvem praticamente qualquer situação ou problema. De uma maneira geral, a organização tem tanta confiança nestes profissionais que um resultado aquém das expectativas é visto como algo além do alcance da organização.

Estes são os que realizam sem ter recursos suficientes ou prazos razoáveis, como se criassem recursos a partir do nada. Na realidade são profissionais que fazem com que a organização aprenda muito rapidamente e multiplique os resultados. Assumem desafios complexos em áreas novas com movimentação lateral ou com promoção. Literalmente estão prontos para a próxima promoção disponível.

Como você pode perceber, o que diferencia o profissional nas 03 classes é a consistência da sua performance.

Uma performance menos consistente leva-o até o Diamante Bruto, que se não convence os superiores com consistência, não alcançam a classe das Futuras Estrelas.

Os que estão na classe das Futuras Estrelas já apresentam um performance consistentemente superior à grande maioria dos colegas, mas ainda necessitam de condições relativamente adequadas para alcançar uma boa performance.

E na classe das Estrelas Consistentes estão os que contam com grande confiança dos superiores por já terem comprovados que fazem e acontecem em praticamente qualquer situação, mesmo nas menos favoráveis.

Você percebe que o fator velocidade é o grande diferencial? Aprender rapidamente te movimenta de um foco restrito a uma área para um campo de atuação mais amplo, onde há mais oportunidades. Até chegar ao nível de alto-potencial.

Depois é necessário agregar consistência de performance, movendo-se das condições mais favoráveis e adequadas para sua atuação, até adquirir condições de apresentar performance excelente mesmo em condições desfavoráveis. É nessa condição, visivelmente desfavorável, que o seu valor individual se destaca.

Lembre-se sempre de que é necessário ter performance e potencial. E que velocidade e consistência são os aspectos determinantes.

Escrito por Yoshio Kawakami
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

Para contratar - Clique aqui


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Você precisa tomar um banho de motivação.

Frequentemente tenho visto pessoas dizendo que palestras de motivação ou livros de autoajuda não funcionam, e que não vale a pena ter acesso a eles. Reconheço que com a chegada de centenas de palestrantes motivacionais no Mercado, e com as livrarias abarrotadas de livros com esse teor, o termo ficou ainda mais pejorativo. Ao invés de defender a “raça” do qual também faço parte, quero defender o conceito sobre o porquê vale a pena oferecer estratégias motivacionais para sua equipe.

Em primeiro lugar quero dizer que sou leitor assíduo desse tipo de literatura, não porque possa se comparar ao escritores consagrados que já conhecemos, mas por uma simples razão; eu acredito que todos precisamos de uma injeção diária de animo para enfrentar os desafios que temos diariamente.

O palestrante e escritor Norte Americano Zig Ziglar diz:

“As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura. Bem, nem o banho – e é por isso que ele é recomendado diariamente.”

Não existe pílula mágica. Você precisa se esforçar para se manter motivado em um mundo tão negativo.  Todos os dias eu leio algo sobre motivação, com muita frequencia eu assisto a algum vídeo sobre motivação, liderança pessoal e atitude (você pode visitar o site do TED – http://www.ted.com/ com ótimas palestras com legendas em português. Pode ver no youtube o AtGoogle Talks -http://www.youtube.com/user/AtGoogleTalks, lá você encontra na integra palestras bem interessantes).

Também escrevo sobre motivaçãoa, atitude, alta performance,  e procuro tomar um banho de motivação todos os dias, pois do contrário, posso ficar lambuzado com as notícias negativas ao qual todos temos acesso.

Não importa como você fazer isso, se vai ler um livro de autoajuda, ouvir um CD ou vai assistir vídeos sobre assuntos que possam inspirar você a ser um pouco mais motivado(a), mas faça alguma coisa, não fique parado esperando que a inspiração venha até você e mude seu dia.

Quando ouvir pessoas que dizendo; -  Eu não acredito em palestras motivacionais! Observem atentamente suas vidas,  e é muito provável que encontrará alguém completamente frustrada e desiludida, não porque não acreditam em palestras motivacionais (você tem todo direito disso), mas porque não acreditam em si mesmas.

Tem gente que diz que não precisa de motivação, ERRADO! Todo mundo precisa de motivação.  Minha resposta quando ouço alguém dizer que não acredita em palestras motivacionais? Eu digo; ok você tem esse direito, mas entenda que tudo funciona, mas,  para isso, você precisa acreditar. Sem a crença de que aquilo que você está fazendo vai dar certo, nada, absolutamente nada vai acontecer. Henry Ford dizia; “quer você acredite que vai conseguir ou não, você está certo”.

Pessoas motivadas são mais produtivas, tem mais energia e ficam menos doentes, o que é ótimo para as empresas. Lembre-se que a motivação precisa estar em cada poro do seu corpo e que sem motivação não tem solução.

Pense nisso!

Forte abraço e sucesso sempre!
Escrito por Fernando Oliveira
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou

Para contratar - Clique aqui

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O que você faria sendo possível voltar no tempo?

Buscava inspiração para escrever algo relacionado com a importância de valorizar cada oportunidade da vida, quando decidi assistir novamente o filme "O Homem do Futuro". Na trama dirigida por Cláudio Torres, o talentoso ator Wagner Moura, interpreta Zero, um cientista professor de física. Ele cria junto com um amigo, um aparelho para revolucionar a geração de energia. Quando vai testar o acelerador de partículas, descobre que inventou uma máquina do tempo, que permite retornar 20 anos, quando foi humilhado publicamente, durante um baile da universidade, na qual perdeu Helena (Alinne Moraes), sua eterna paixão. Usando a máquina do tempo e retornando ao passado, dispõe da oportunidade de interferir no próprio destino. Entretanto, ao regressar para o período presente, descobre que sua vida mudou por completo, sendo necessário encontrar uma maneira eficaz para mudar novamente sua própria história. Imagine como seria você, com a conveniência de usar um equipamento como este? O que você faria sendo possível voltar no tempo?

O lamento atrasa o processo criativo - Tive a honra de entrevistar, no meu livro "Oportunidades", o premiado humorista Shaolin (Francisco Jozenilton Veloso), que dotado de grande capacidade para assimilar costumes e mazelas da sociedade, difundiu o contagiante humor popular brasileiro. Mas uma pergunta, em especial, marcou bastante a entrevista. Questionei se, em um passe de mágica, fosse possível viajar de volta 10 anos, que conselho o Shaolin daria a si, sobre o relacionamento com a família, com os amigos e sobre sua paixão ao trabalho humorístico? A resposta é digna de um homem vitorioso, afirmando que "não teria esperado tanto tempo para entrar de cabeça no humor, não teria temido o que a família iria pensar sobre as fraquezas pessoais e não teria chorado nas etapas fracassadas da vida, pois o lamento atrasa a criatividade. Se pudesse viajar de volta 10 anos no tempo, eu teria perguntado mais e respondido menos". Reflita que ao lastimar suas experiências anteriores, você intrinsicamente acaba gerando um sentimento de culpa, produzindo mais frustrações, angústias e bloqueios mentais. Se um atleta assistir sua última competição, para somente encontrar justificativas de sua derrota, não encontrará entusiasmo para projetar melhorias.

Faça o seguinte exercício, perguntando a alguém que está do seu lado, o que faria se pudesse voltar ao tempo? Pare alguns segundos e responda o que você faria se conseguisse voltar os ponteiros do relógio? É incrível, como há pessoas que vivem arrastando lembranças tristes passadas, deixando de abraçar o presente e projetar um vindouro momento promissor. O filme "O Homem do Futuro" e a trilha sonora "Tempo perdido", da Banda Legião Urbana, são ingredientes de estímulo para acreditar que, indubitavelmente, algumas lembranças podem ser dolorosas, amargas e improdutivas. Como não é possível entrar em uma máquina do tempo e alterar sua história, lembre sempre que a pessoa rancorosa vive continuamente citando fatos do passado. O indivíduo ansioso quer estar no futuro neste instante, mas o ser humano prudente aproveita o período presente para ser feliz. Defendo que somos pessoas feitas de passado, mas acredito que a principal pessoa beneficiada em viver o presente é você. Levante seus olhos para novas oportunidades e descubra que é mágico viver. Vamos tentar?

Escrito por Dalmir Sant'Anna

Para contratar - Clique aqui


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Gestão estratégica de marcas

"Harley Davidson é, talvez, a melhor marca dos EUA.

Coca-Cola é uma boa marca, mas as pessoas não a tatuam em seus corpos."
(Ralph Wanger)

Kevin Keller é um conceituado catedrático norte-americano, além de consultor de grandes empresas e autor de best sellers, entre eles, "Administração de marketing", uma parceria com Philip Kotler.

Ele alerta para a importância e poder das marcas como um meio de identificar e diferenciar produtos e serviços. Uma marca forte deve ser envolvente, previsível em sua capacidade de criar expectativas e satisfazer clientes. Vale ressaltar que grande parte do valor intangível das empresas é representado pela marca, sendo comprovada a relação positiva entre valor de marca e retorno de lucro.

Branding é o nome do jogo. Um conjunto de ações adotadas na administração de uma marca buscando torná-la única. É a melhor alternativa contra a diferenciação baseada exclusivamente em preço e custo.

Construir valor de marca baseado no consumidor consiste em trabalhar a percepção deste cliente, possibilitando sua fidelização, a aplicação de preços premium e até mesmo a extensão da família de produtos.

Keller estabelece oito dicas para se conquistar a excelência de uma marca.

1. Visão da marca centrada no consumidor e interesse pelo consumidor. Transcender as descrições e limites físicos do produto, descobrindo uma finalidade superior vinculada às aspirações do consumidor. Os passos para isso são: inspirar, inovar, focar, conectar e cuidar. Modelo a seguir: Nike.

2. Posicionamento superior em relação à concorrência. A tarefa é desenvolver "pontos de diferença" em relação aos concorrentes que sejam atraentes para o consumidor e viáveis para a empresa. E estabelecer "pontos de paridade", ou seja, aspectos similares capazes de neutralizar os diferenciais da concorrência. Exemplo de quem está fazendo isso: Accenture.

3. Estrutura da marca claramente definida. É o que chamamos de arquitetura da marca. O ponto de partida é compreender o potencial de cada marca dentro do portfólio da empresa e estabelecer uma hierarquia de marca. Isso significa criar submarcas de uma marca principal apenas se tiverem papéis estratégicos claros. E maximizar a cobertura de mercado, minimizando a sobreposição por outras marcas. Um ótimo exemplo é a BMW (marca principal) com suas submarcas série 3, 5 e 7.

4. Programa de marketing totalmente integrado. A comunicação começa no boca em boca, passa pelo patrocínio, degustação, ações em PDV e, obviamente, alcança a mídia impressa, eletrônica, exterior, entre outras. A Red Bull tem observado este princípio.

5. Cultivo de relações da marca. A meta agora é estender a percepção da marca para além do produto. Construir uma identidade e significado de marca capaz de estabelecer uma dualidade entre o desempenho do produto e a imagem da marca. Produzir respostas positivas racionais e emocionais. O exemplo aqui só poderia ser a Harley Davidson e seus fiéis HOGs (proprietários de motocicletas Harley).

6. Estratégias de preço orientadas por prêmios. Em lugar de apenas reduzir preços, maximizar o valor para o cliente, participando de promoções extensivas no varejo, financiando campanhas publicitárias em parceria com revendas, estabelecendo uma comunicação direta com o cliente. Quem ilustra esta estratégia: Intel.

7. Inovações relevantes em marketing. Introduzir novos produtos, comunicações e outras atividades de marketing criativas e cativantes. Buscar o encadeamento de clientes, conquistando novos e fidelizando os existentes. Há um ícone nesta categoria e seu nome é Apple. A inovação em seus produtos sempre esteve presente, desde os Macintosh até o advento do iPad. Muito além do design, a empresa tem disponibilizado produtos complementares (fones de ouvido, cabos diferenciados, adaptadores para carro) e um primoroso
atendimento ao cliente.

8. Administração adequada de estratégias de desenvolvimento de marca. Alavancar de maneira ininterrupta o valor da marca em novos produtos e mercados. Tomemos como exemplo a Starbucks. O desenvolvimento do produto está presente na oferta de novos sabores, aromas e embalagens de café, além de produtos complementares, como o cartão de crédito em parceria com a Visa. Já o desenvolvimento do mercado está representado pelas novas lojas em pontos como hotéis, aeroportos, livrarias, empresas, entre outros, além de novos mercados em outros países.

A excelência de uma marca deve ser responsabilidade de toda a organização. Não é atribuição de algumas pessoas ou do departamento de marketing. Diretoria e funcionários, todos sem exceção, comprometem de forma positiva ou negativa a imagem da marca, afetando direta ou indiretamente as percepções e experiências de seus clientes.

Escrito por Tom Coelho

Para contratar - Clique aqui

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Liderança póstuma

Como comentário a um artigo que escrevi sobre a China, recebo um email de ninguém menos que do ex-ministro Ozires Silva com uma informação que pouca gente conhece:

“Caro Luciano, no final de 1988 recebi uma ligação do Peter Drucker, com quem ainda não tinha tido um contato pessoal, convidando-me para integrar um grupo, liderado por ele, para ir à China a convite do Presidente Deng Xiaoping. Ele me acentuou que acompanhava meus esforços para criar uma indústria aeronáutica no país e que gostava das ideias que conduziam aquele empreendimento pioneiro. Assim, considerava que minha experiência de Brasil, ao lado das iniciativas para fabricar os aviões brasileiros, poderia muito ajudá-lo a se desincumbir do pedido do Presidente Chinês. Deng Xiaoping queria um Plano que assegurasse à China produzir e dominar o mercado ocidental que, na época parecia distante e, para muitos, impossível. Fomos à China em Janeiro de 1989, onde passamos um mês formulando o plano solicitado. O que nos impressionou foi a determinação do Governo em todos os escalões com os quais tivemos contato (mais ou menos uns 800 dirigentes do então Partido Comunista Chinês), para fazer com que o planejado se transformasse em realidade. Viu o que aconteceu? Não podemos atribuir tudo ao plano que o Peter Drucker lá deixou, mas certamente podemos dizer que os objetivos que tiveram, o foco que colocaram naqueles objetivos e a disciplina para chegar lá, deram origem a esse milagre.”

Muito bem. Nomeado grande líder chinês após a morte de Mao Tsé-Tung em 1976, Deng Xiaoping foi o incentivador das reformas econômicas que sustentam a China que conhecemos hoje. Não vou discutir as reformas nem as questões ideológicas, quero aqui chamar atenção para outro ponto. Em 1988, quando da visita daquele grupo liderado por Peter Drucker, Deng Xiaoping tinha nada menos que 84 anos de idade. Eu disse 84. A China era a grande nação atrasada, fechada, sem parques industriais capazes de produzir com qualidade, mas o líder tinha uma visão: dominar o mercado internacional. E transformou a visão num plano, chamando as melhores cabeças para dar os conselhos necessários.

Qual seria a perspectiva de vida de Deng Xiaoping aos 84 anos? Ele evidentemente sabia que não viveria para ver os resultados de seus esforços, não teria nenhum benefício pessoal se a China alcançasse seus objetivos. Mas liderou o processo, implementou o plano e forçou a mão para modernizar o país. Deu no que deu.

Pessoas capazes de investir em projetos ambiciosos cujos resultados só aparecerão depois que estiverem mortas me fascinam. E é impossível não fazer uma comparação com nossos líderes brasileiros, sempre tão zelosos em investir em projetos de curto prazo e alta visibilidade, que rendem votos e, quem sabe, uma graninha por fora, não é?

Tem algo pra se aprender com essa história?

Deixo para sua reflexão uma frase deliciosa do político romano Marco Pórcio Catão, também conhecido como Cato, o velho:

“Depois que eu morrer, prefiro que as pessoas perguntem por que eu não tenho um monumento, do que perguntem por que tenho um...”

Escrito por Luciano Pires

Para contratar - Clique aqui


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Aquilo que você diz para si mesmo cria sua realidade!

Uma das coisas que sempre me perguntei desde de que comecei a trabalhar na área de comportamento humano é porque algumas pessoas têm uma vida de realizações e sucesso,  e outras vivem cheias de limitações e dificuldades? Quais são as atitudes que separam os bem sucedidos e aqueles que não são? O que diferencia uma das outras? Seria genética? Herança de família? Nível de escolaridade? Descobri que nascer em família rica, por exemplo, não garante que você será um sucesso. Mas uma atitude positiva pode fazer toda a diferença entre um e outro.

Mas como ser positiva(a) em mundo que parece ser tão negativo? Através da Programação Neurolinguística pude perceber que não importa o que acontece fora de você, o que conta, e isso pode ser a chave que abre as portas do sucesso que você deseja, é como assimilamos as informações que recebemos e como programamos nossos cérebros.

O cérebro humano aprende de duas formas mais comuns; através de impacto e repetição. Tudo aquilo que você repete a si mesmo com frequência, cria sua realidade, e como consequência,  cria seu futuro. Isso mesmo, aquilo que você vive repetindo,  faz parte da sua programação mental, e isso é determinante para que você faça as escolhas diárias.

Se você vive dizendo que às coisas são difíceis, que é um batalhador e precisa matar um leão por dia, pode ter certeza de que essa será sua realidade. Se você diz que a vida é boa e cheia de aventuras, vai agir de forma completamente diferente da anterior. Sua mente acolhe tudo aquilo que você acredita e repete com frequência. Alguém já dizia que estamos sempre indo de encontro aos nossos pensamentos dominantes, e isso é a pura verdade.

Para mudar sua realidade é preciso começar a mudar seu discurso, ou seja, aquilo que você repete para si mesmo todos os dias. Se você acha que as coisas são difíceis elas serão, se acha que é impossível realizar seus sonhos, com certeza não haverá chance alguma de alcançá-los. Mas, se você passar a repetir para si mesmo que é capaz de realizar aquilo que deseja, então você vai começar a perceber que “a vida” vai começar a abrir portas em forma de oportunidades para que então você possa realizar aquilo que deseja.

Fique atento quanto às suas escolhas, procure ser congruente entre o que acredita e aquilo que você faz. Através dos nossos pensamentos vamos criando uma trilha para nossa vida. Vamos construindo nosso próprio destino.

Pense nisso!

Forte abraço e sucesso sempre!

Escrito por Fernando Oliveira

Para contratar - Clique aqui

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Empreendedorismo: individualismo ou competência?

Acompanhei recentemente, a apresentação de uma dissertação de mestrado, indicando os principais atributos do perfil empreendedor, no processo de internacionalização de pequenas e médias empresas. Os resultados apontaram quatro características essenciais: a relação existente com a identidade de uma oportunidade, a melhoria do desempenho operacional, o gerenciamento de turbulências e a tomada de decisão diante de problemas. Interessante constatar que os quatro fatores, relacionam-se diretamente ao ser humano, ou seja, para manter-se empreendedor, há o compromisso de desenvolver suas competências, rompendo o individualismo e procurando por novas oportunidades, com o desejo de acreditar na capacidade de superar desafios. Mas como ser empreendedor em um cenário de competitividade?

Desafio de manter-se em constante atualização - O empreendedor sabe que grandes realizações ocorrem, quando rompe a inércia do comodismo e confia, que todo resultado é gerado por mudanças em observar o ambiente a sua volta. Nesta direção, além de cultivar o hábito de participar de treinamentos e palestras, é importante também, participar de reuniões em núcleos setoriais, com o propósito de fortalecer sua rede de relacionamentos e buscar definitivamente, abandonar qualquer situação que limite sua capacidade para a expansão do seu negócio. Para um empreendedor, o desafio de manter-se em constante atualização não é perda de tempo, mas o ensejo de expandir seus conhecimentos e traduzir sua estratégia em resultados, desenvolvendo cinco competências essenciais. A primeira está no conhecimento sobre os processos de trabalho. Em seguida, a aprofundamento de técnicas específicas sobre o que trabalho que deverá ser realizado. O terceiro item refere-se a saber organizar os fluxos de trabalho de acordo com o tempo, meta e recursos financeiros disponíveis. O próximo fator é de suma importância, pois exige a ação de alinhar sua ideia, com o impacto que estará conquistando diante de possíveis clientes. O quinto exercício é uma revisão de desempenho, avaliando a autonomia do projeto, a responsabilidade social e resultados a serem conquistados. Note que são cinco exercícios, que além de contribuir com o desenvolvimento das competências, direcionam forças para transformar a ideia de empreender não em uma utopia, mas em algo real e produtivo.

Além de pesquisado e reconhecido, nas mais diversas áreas do conhecimento, o empreendedorismo também pode ser um importante diferencial na sua atividade profissional. Buscar oportunidades de crescimento dentro da sua área de trabalho também é empreender, entretanto para tal, deixe de lado o individualismo e, passe a acreditar mais nas suas competências. Perceba que em um período em que a duração dos empregos formais está menor e, os mais diversos setores são caracterizados por expressiva volatilidade, o intraempreendedorismo ao ser aplicado diariamente, passa a ser um diferencial para fortalecer a sua capacidade de superar desafios. Seja em uma reunião, visita a um cliente ou, desenvolvendo um projeto pessoal, o empreendedorismo está dentro de você. Procure continuamente lembrar e revisar, as quatro características essenciais dos resultados da dissertação que estão no início deste texto. Permita acreditar mais na oportunidade de expandir seus conhecimentos, mantendo-se em constante atualização, diminuindo o individualismo e desenvolvendo suas competências. Vamos tentar?

Escrito por Dalmir Sant'Anna

Para contratar - Clique aqui

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Você é fonte de stress na empresa?

Administrar o stress na sua organização pode ser mais importante do que você imagina, se quiser ter um time de alta performance. Algumas pessoas rendem relativamente bem com algum nível de stress e poucos necessitam do stress para funcionarem melhor. Mas a grande maioria detesta ser estressada ou empurrada pelo seu chefe.

O que não deve ser confundido é a cobrança necessária do trabalho a ser realizado com o um ambiente estressante para as pessoas que trabalham. A diferença está na qualidade do relacionamento com as pessoas e a confiança estabelecida.

Um dos papéis mais importantes do líder numa organização é o desenvolvimento, estabelecimento e a manutenção da cultura organizacional. Um dos objetivos é estabelecer um clima organizacional adequado para os negócios da empresa e que ao mesmo tempo proporcione um ambiente de trabalho agradável e produtivo para os funcionários. Isto significa cuidar para estabelecer um ambiente de confiança e sem stress desnecessário.

Não há dúvidas de que o mercado mais competitivo, a situação econômica desfavorável, instabilidades políticas e sociais, geram stress para as pessoas. São aspectos externos à empresa, mas o ambiente de negócios tem uma grande influência sobre as pessoas.

O controle do stress causado por fatores externos à empresa se faz através de comunicação que esclareça o significado da situação para os negócios da empresa e as medidas adotadas para minimizar o impacto sobre as pessoas.

Num plano ainda externo ao dia-a-dia das pessoas estão aquelas relacionadas com o controle da empresa. Troca de grandes acionistas, de donos, aquisições e consolidações fazem parte destes fatos que geram intranquilidade nas organizações. Aqueles que viveram ameaças de takeover, venda da empresa e outras mudanças de propriedade ou composição societária sabem bem que o nível de ansiedade vai aos céus nestes períodos. A peculiaridade é que nestas situações, são os líderes que sentem mais o stress.

Mas os fatos que mais afetam diretamente o nível de stress sobre as pessoas são as decisões que ocorrem dentro da empresa no dia-a-dia. As mudanças de organização, sejam de estrutura ou de pessoas estão no topo desta lista. Apesar das mudanças serem inerentes ao desenvolvimento da organização, a falta de esclarecimentos sobre os critérios adotados gera um clima de muita preocupação. Cabe sempre às lideranças anteciparem os critérios, esclarecerem os objetivos, e demonstrar controle da situação para reduzir o stress gerado por estas situações.

As mudanças de estratégia, planos e de objetivos operacionais de maneira inesperada também são geradores de ansiedades. Pois estas mudanças geram trabalhos adicionais e destruição do trabalho feito pelas pessoas com muita dedicação. Ninguém gosta de ver o seu trabalho jogado no lixo! Muitos líderes adoram dizer coisas como: - Precisamos mudar tudo! Vamos refazer os planos a partir do "zero"! Talvez imaginem que a sua adesão visível à mudança seja um incentivo para as pessoas. Recomenda-se sempre estabelecer a continuidade e a valorização da base estabelecida.

Além destes fatores, cobranças "do alto", sejam dos acionistas, da corporação ou dos chefes, são igualmente prejudiciais quando desacompanhadas de razões e apoio. Cabe aos líderes, o papel de filtros do stress nestas ocasiões. É bem verdade que simular tranquilidade quando se sente ameaçado ou estressado requer um pouco de arte.

Mas os fatos que no primeiro momento parecem tão ruins, melhoram muito depois de uma noite e algumas idéias. É importante um exercício constante para não ser um canal de transmissão de stress para a equipe.

Chefes que não se importam em causar stress para seus subordinados acabarão seus dias sem apoio da sua equipe. Lembrem-se de que é fácil para um general fazer declarações heróicas, mas são os soldados que colocarão suas vidas em jogo.

Uma das qualidades que destacam um líder é a sua clareza e sua serenidade para manter a organização calma mesmo em dias de turbulência.

Se você é uma fonte de stress na empresa, não importa o seu cargo e o seu poder, é um "overuse" (abuso) aos seus funcionários e membros da sua equipe. O modelo heróico é pouco apreciado nestes dias.

A recomendação é que você verifique a sua postura e reflita um pouco. Para saber se estamos causando stress, precisamos ouvir mais a nossa equipe e dar abertura para o diálogo franco. Nem sempre percebemos como causamos stress para outras pessoas!

Escrito por Yoshio Kawakami

Para contratar - Clique aqui

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Paixão, Performance e Propósitos!

Ao estudarmos a excelência da vida sem dúvida teremos que rever conceitos e falaremos muito de paixão e performance.

Aprende-se que o sucesso na vida não deve ser medido tanto pela posição que a pessoa conquistou na vida quanto pelos obstáculos que ela superou enquanto buscava os seus resultados.


Se você se identificou com os dois primeiros “Ps” então já está pronto. Só falta saber para onde está indo. Pois tudo funciona bem, mas se você não sabe para onde vai acabará andando em círculos.

Se você já é um sucesso, bem remunerado, realizado, faz um trabalho elogiado, por que não considerar isso de alta performance?


Mas deixe-me perguntar: Você ficaria desesperado amanhã se lhe dissessem que não pode mais trabalhar no emprego atual? Continuaria fazendo o que faz pela metade do salário? Continuaria porque precisa em termos financeiros ou porque ama o que faz e não se vê fazendo outra coisa?


A maneira como você responder tem muito a ver com seu nível de desempenho e está relacionada à seguinte questão: Você acredita ou não que está cumprindo um propósito divino para sua vida?


A vida é uma jornada rumo à plenitude... Rumo à paixão... Rumo à alta performance... Rumo ao propósito.


Conforme você muda e se ajusta ao longo dos anos a essas três referências se aproximam, a excelência total é uma realidade cada vez mais presente em sua vida!


Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Escrito por: Gilclér Regina


Para contratar - Clique aqui

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Você é um empreendedor?

Você já se perguntou se você é um empreendedor? Provavelmente sim, pois é um assunto que vem crescendo como tema de interesse geral no Brasil. Depois de muitos anos de falta de oportunidades reais para empreender, os últimos anos tem sido muito interessantes para quem quer tomar iniciativas para desenvolver negócios e atividades de valor social.

Os jovens já perceberam a oportunidade e manifestam os seus interesses em empreender. Em contatos com jovens universitários e recém-formados, percebo, em ambientes favoráveis, que até 80% deles se manifestam interessados.

Universidades, associações, entidades públicas, empresas privadas, ONG's e órgãos de comunicação adotaram o tema ou foram criadas em apoio ao empreendedorismo nos últimos anos. Todos debatem sobre quem é empreendedor e quem pode vir a ser um empreendedor.

É fácil identificar um empreendedor a partir do seu sucesso empresarial ou corporativo. O que ainda parece incerto, é a maneira de identificar jovens que possam vir a ser empreendedores.

Ouví numa entrevista recente na mídia, a pergunta sobre como identificar pessoas que possam vir a ser empreendedoras, e que características essas pessoas deveriam ter. Mais uma vez a resposta foi muito vaga e pouco esclarecedora.

Creio que poderíamos jogar um pouco de luz sobre o que identifica uma pessoa com potencial para ser um empreendedor, seja para ser um empresário ou para ser um empreendedor corporativo.

O que diferencia uma pessoa com este potencial é o "Sentido de Propriedade". Ouví este termo pela primeira vez há muitos anos atrás, numa viagem à Venezuela. Num debate com um colega, comentávamos sobre a situação econômica e política na América do Sul, que dificultava e desmotivava qualquer iniciativa de empreendedorismo.

Discutíamos a real motivação que alguém teria para ser um empreendedor, correndo riscos financeiros ou de carreira profissional, mesmo sob condições desfavoráveis. Foi quando o termo "Sentido de Propriedade" surgiu como a motivação fundamental.

O tal termo, "Sentido de Propriedade", foi cunhado para descrever o desejo inexplicável que algumas pessoas tem de colocar a sua própria marca em tudo que faz. Seriam pessoas para as quais fazer as coisas bem feitas e ter bons resultados, ainda não era suficiente. As coisas teriam que ser identificadas pelas suas mãos que construíram o fato, e pelo estilo com que foram elaboradas.

A satisfação de deixar a sua marca na obra, seria o verdadeiro motivador do espírito empreendedor.

Comentamos sobre a similaridade entre alguém que arrisca o seu capital num empreendimento próprio e um outro que arrisca a sua carreira profissional num empreendimento corporativo.

O empreendedor individual arrisca um valor que pode ter levado anos de trabalho para criar, e nem todo mundo seria atraído para a aventura. O empreendedor corporativo arrisca uma reputação construída ao longo de muitos anos trabalho dedicado. Estes, só alcançam a credibilidade necessária dentro da empresa para empreender, quando o seu potencial de  perda já é muito significativo.

Numa grande empresa, quem obtém a permissão para empreender pode estar arriscando uma receita pessoal de R$ 200.000,00, R$ 300.000,00, R$ 500.000,00 ou mais por ano de remuneração, junto com o seu futuro profissional e perdas consequentes. Não é tão fácil ou barato, como alguns leigos poderiam supor. E, quando as coisas não acontecem como esperadas, as consequências acontecem.

Qualquer que seja a área, o "Sentido de Propriedade" é semelhante e a ambição relacionada é muito semelhante. Ela extrapola a questão do retorno financeiro e salta alguns degraus da famosa escala de Maslow. É a vontade de chegar mais rapidamente no alto desta famosa pirâmide que motiva os empreendedores.

O empreendedorismo é uma escolha feita pela pessoa, seja no âmbito empresarial ou corporativo. O termo não deve ser associado apenas ao âmbito empresarial, como muitas vezes acontece, mas sim, identificado com este espírito de "fazer" as coisas acontecerem, em qualquer ambiente.

Este impulso, ou talvez compulsão, em tomar iniciativas para fazer coisas diferentes, de maneiras diferentes, é o elemento a ser observado quando se busca saber se a pessoa tem características para vir a ser um empreendedor.

Assumir riscos, gostar de socializar profissionalmente, aceitar longas horas de dedicação, parecem ser mais consequências ou aspectos derivados do espírito empreendedor que move algumas pessoas.

Escrito por Yoshio Kawakami