quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Acreditar e Ousar!

Nesta palestra ele fala sobre a importância do Desafio, Superação, Coragem, Dedicação, Parceria, Esforço Pessoal, Empreendedorismo e Excelência em Serviços para o SUCESSO PROFISSIONAL E PESSOAL. Faz uma performance com uma dançarina mostrando os ritmos: Bolero, Swing, Salsa e Samba de Gafieira seguido de Conferência Carlinhos de Jesus fará uma analogia de sua arte com os objetivos do encontro e terminará com o convite para que toda a platéia participe do Evento, dançando, objetivando a interação dos convidados.

O Evento abordará aspectos relacionados à integração, harmonia, busca de comprometimento para que o objetivo atinja resultado.

O palestrante ministra Palestras e Conferências, especificamente na área MOTIVACIONAL, e seu discurso é desenvolvido de forma bastante dinâmica com analogia à sua experiência de vida, priorizando os temas: Objetivo de vida, Liderança, Parcerias, Acreditar e Ousar, dentre outros.

“Motivação e Objetivo de Vida ” e o tema que grandes empresas ja contrataram Carlinhos de Jesus para ministrar sempre com muito sucesso, superando as expectativas do publico.


Mais informações:
Tel.: (11) 2221-8406

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Lá vem o negão - de novo

Cinco anos atrás publiquei o artigo que repito hoje. Entre outros adjetivos, fui chamado de racista.  Provavelmente desta vez serei ainda mais esculachado, mas é importante rever à luz dos últimos acontecimentos a expectativa criada 5 anos atrás. Desta vez não houve brochada... Lembre-se: o que você vai ler agora foi escrito em 2007.

- Lá vem o negão... Cheio de paixão... Te catá, te catá, te catá... Foi em 1994 que o Cravo e Canela – um daqueles grupos musicais que surgem com um sucesso para desaparecer em seguida – lançou a música “Lá vem o negão”.

Pretendo mandar a música de presente pro Zé Dirceu e seus companheiros. Eles saberão que por “negão” me refiro a Joaquim Benedito Barbosa Gomes, primeiro negro nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. O ministro Joaquim Barbosa, como relator do processo do “mensalão”, desempenhou papel fundamental na transformação daqueles 40 “suspeitos” em réus, que responderão por formação de quadrilha, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, etc, etc, etc...

Tem gente que vai achar ruim – talvez até me chamem de racista – eu chamar o Ministro de “negão”. Não percam tempo. Não existe outro termo. Ele é negão, sim senhor, um rótulo politicamente incorreto, mas impossível de ser substituído. Afro-brasileiro não carrega o afeto que o termo “negão” expressa. Tem que ser “negão” mesmo...

Ligar a televisão e ver sua figura, o único negro num grupo de brancos – a maioria com expressão de supremo enfado –, lutando para que a justiça prevaleça, tem sido um sopro de esperança para quem achava que o Brasil não tem mais jeito.

O Brasil tem jeito, sim. Quem não tem são alguns “brasileiros” que continuam achando que estão acima do bem e do mal.

O ministro Joaquim Barbosa – negro de origem humilde – talvez ainda não tenha percebido o que representa para a sociedade brasileira. Precisamos desesperadamente de referências políticas e culturais nas quais possamos confiar. De suas mãos podem sair decisões que vão ajudar a colocar o Brasil nos trilhos. E num momento em que a mídia só dá espaço para oportunistas, bandidos, aproveitadores e medíocres, o negão Joaquim surge para nos redimir. Para baixar a crista dos que acham que podem tripudiar sobre a Justiça e a Moral.

Pois o negão que se cuide. Junto do Procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, está sob os holofotes. Será acusado de “jogar para a platéia”, de ególatra, de golpista e todos aqueles adjetivos que a turma dos quarenta usa quando se sente ameaçada. Torço sinceramente para que não apareça um daqueles “dossiês” capazes de manchar seu passado.  Pois saiba, senhor Ministro, que tenho a impressão de que o Brasil está a seu lado. O Brasil branco, o Brasil negro, o Brasil rico, o Brasil pobre, o Brasil honesto. O Brasil que o senhor representa. Continue sendo o negão, cheio de paixão, defendendo a dignidade e transformando quadrilheiros em réus. Precisamos de exemplos. Precisamos de referências. Sejam elas brancas, amarelas, vermelhas ou negras.

Cata eles, Ministro. A trilha sonora a gente já tem.

Correção necessária: ele não é o primeiro negro Ministro do STF, e sim terceiro. Mas é o primeiro negro a presidir o STF.

Escrito por Luciano Pires
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Você tem autoridade e poder?

Os títulos dos cargos já não representam as mesmas coisas do passado! Um amigo com grande experiência no passado em corporações importantes questionava o real poder de decisão que os executivos possuem hoje. Sim, um presidente ainda é um presidente, assim como diretores são ainda figuras importantíssimas nas empresas.

Mas parece que na mesma velocidade em que estes cargos são preenchidos por profissionais cada vez mais jovens, o real poder dos executivos vem sendo limitado por diversos motivos e por diversas formas.

Este amigo que se queixava de gerentes de produtos sem autonomia sobre o seu budget e outros cargos que também perderam autonomia ao longo dos últimos anos, questionava funções que de importantes decisores na organização parecem ter passado a meros executores sofisticados.

Nas últimas duas décadas, observamos o mundo dos negócios passar por algumas mudanças significativas na sua forma de administrar os negócios. Podemos avaliar algumas destas mudanças para analisar como as estruturas das empresas forma alteradas ao longo dos anos.

Uma das mudanças mais importantes foi o fenômeno da globalização que trouxe o questionamento às empresas na definição do seu modelo de gestão. O modelo preferido foi o da organização matricial que a re-engenharia apresentou como modelo de obtenção de sinergia com centralização das decisões nos head-quarters.

De uma forma geral, o modelo acabou privilegiando aos mercados mais significativos e maiores, criando uma grande dificuldade nos diálogos sobre novas oportunidades. O outro aspecto importante desta mudança foi a confusão em relação à autoridade e subordinação. A brincadeira era de que quem não tivesse pelo menos três chefes, estava com problemas.

Uma outra mudança ocorreu no plano da tecnologia e dos produtos, com a busca de uma solução única para atender todos mercados com a vantagem da comunização e massificação para produção. Produtos com características desnecessárias e onerosas definiram ofertas menos competitivas e produtos menos adequados a cada mercado.

A sinergia pelo compartilhamento de componentes se tornou muito popular para acelerar o processo de lançamento de novos produtos. Hoje sabemos que esta nova abordagem de engenharia trouxe também problemas de compatibilização que não foram percebidas no início e que geraram sérios problemas.

Em cada uma destas mudanças, a forma de gestão do processo foi alterada, em geral concentrando o poder de decisão na casa matriz e adotando-se uma abordagem única que supostamente atenderia todas necessidades no mundo, porém o conhecimento específico de cada região foi perdido no processo global.

A introdução da administração através de processos e a necessidade de atendimento das normas de conduta e ética também impuseram novos controles e restrições aos gestores regionais. Sarbanes-Oxley e outras novidades fizeram a sua parte na sua época.

Normas mais recentes subdividem as funções e especializam as atividades de tal forma que os novos gestores tornaram-se reféns de regras que a cada dia limitam a autonomia, a autoridade e o poder de decisão dos gestores. 

A mudança mais recente é proveniente das crises financeiras desde 2009, primeiro na América do Norte e mais recentemente na Europa. Agora os olhos dos gestores das matrizes das empresas estão voltadas aos mercados que ainda funcionam, e trazem toda boa vontade para ajudar as subsidiárias. Equivale dizer que até as menores decisões, agora são mais demoradas e requerem uma sequência de aprovações novas.

A reflexão que cabe neste novo ambiente organizacional é de que muitas vezes os títulos realmente não dizem as mesmas coisas do passado. Mas o outro aspecto é que para atender as ansiedades dos executivos mais jovens de hoje, talvez seja mesmo esta, a forma de ajustar as posições nas organizações.

Uma consequência importante é que as relações entre empresas precisam ser ajustadas para este novo tipo de relação em que as decisões migraram para as matrizes e para níveis mais elevados nas organizações. As expectativas precisam ser re-alinhadas com a nova  realidade.

Escrito por Yoshio Kawakami
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ensinando a ousar

A cada minuto de nossas vidas estamos sempre assumindo dois papéis: o de professor e o de aluno. Dependendo do momento, do tema e do interlocutor, colocamos um ou outro véu. E num diálogo realmente edificante, chegamos mesmo a utilizar ambos.

Porém, em regra, somos maus professores. Maus porque pregamos a mediocridade, inibimos a audácia, coibimos o risco, desestimulamos a galhardia. Ser medíocre é ser comum, mediano, modesto, despretensioso. Ser medíocre é estar seguro, ainda que não se esteja bem. Ser medíocre é fruto natural de nossa cultura ibérica e de nossa tradição católica.

Empregados sem empregos

Nossas escolas de ensino fundamental privilegiam uma alfabetização metódica, padronizada, enquadrando as crianças num plano bidimensional. São ao menos nove anos de estudos sem incentivo à criatividade e à ousadia. Depois, quem pode gasta uma soma considerável com um terapeuta ou em um curso de especialização para instruir seu filho a traçar linhas curvas e não apenas retas, a misturar cores quentes e frias, a experimentar outras formas geométricas, a unir nove pontos alinhados três a três com apenas quatro retas.

O ensino médio, por sua vez, produz exércitos dotados de baionetas com as quais assinalarão “x” dentre cinco alternativas possíveis para, aí sim, ingressando no chamado ensino superior, compor uma legião de empregados para um mundo sem empregos. A própria estrutura de ensino promove a subserviência, seja por intermédio do método expositivo de aulas, seja através do respeito incólume às hierarquias, seja por meio dos trabalhos de conclusão ou estágios supervisionados, sempre focalizados em grandes empresas e com conteúdo discutível.

Nosso modelo de ensino não instiga o pensar. História é para ser decorada, e não entendida. Matemática é para se aprender por tentativa e erro, e não por tentativa e acerto. Português tem muitas regras, não se sabe para quê, não é mano?

Abolimos as aulas de Educação Moral e Cívica porque remetiam à lembrança dos tempos da ditadura, em vez de modernizarmos seu programa. O resultado é que hoje não se sabe mais cantar o Hino Nacional, o qual só é ouvido em jogos de futebol ou quando somos agraciados com alguma façanha em um evento esportivo. Foi-se embora o culto ao patriotismo e o amor ao verde-amarelo. Foi-se também a oportunidade de se ministrar um pouco de ética e de responsabilidade social.

Mediocridade ensinada

Nossa mediocridade ensinada acaba permeada em nossas vidas sem que nos apercebamos disso. Nossas empresas tornam-se medíocres porque não têm o gene do empreendedorismo, em especial o empreendedorismo de oportunidade, aquele que gera valor, que produz riqueza, que semeia empregos qualificados e de forma sustentada. Falta-nos a ousadia para adotar novas práticas, da remuneração variável ao horário flexível, da gestão compartilhada à participação nos resultados.

Nossa mediocridade ensinada congela nossos ímpetos corporativos, impedem-nos de investir em nossas próprias ideias, de acreditar em nossos mais castos ou ambiciosos sonhos. O risco, palavra derivada do italiano antigo risicare e que significa nada menos do que “ousar”, deixa de ser uma opção, deixa de ser um destino.

Nossa mediocridade ensinada se mostra presente em nossas vidas pessoais, exacerbando nossa timidez, trazendo consigo a hesitação por uma palavra, por um beijo, por uma conquista mútua. Tempera relações sem usar sal ou pimenta, adota a monotonia e culpa a rotina. Observe como nunca somos medíocres no início de um namoro, da troca de olhares ao flerte, do perfume das flores ao sabor dos bombons. Tudo isso até o primeiro beijo, o único de fato verdadeiro, pois dele deriva muitos outros até os finalmente protocolares, como a nota cinco necessária para se passar de ano.

Pílula azul ou vermelha?

Vivemos em uma nação na qual, mesmo após mais de meio século, a terra ainda devolve com fartura tudo o que nela se planta. Não somos vitimados por catástrofes naturais. Somos dotados de grande simpatia e predisposição ao trabalho. Então, por que sermos medíocres?

O que nos impede de reproduzir em larga escala a criatividade de nossa publicidade, a inteligência de nosso design, a beleza de nossa moda, a eficiência de nossa agroindústria da soja, a ousadia de milhões de pessoas que teimam em se manter vivas com um punhado de reais ao longo de todo um mês?

Ou a vida é uma aventura ousada, ou não é nada. Do contrário, não vivemos, apenas vegetamos. À luz de um ícone criado no filme “Matrix”, podemos tomar a pílula azul, esquecer tudo isso, e tratar o ensino com objetivo exclusivo de satisfazer estatísticas, empenhados em reduzir índices de evasão e elevar taxas de escolaridade. Mas podemos optar pela pílula vermelha, e incentivar a escola democrática, substituir a forma desinteressante e desatrelada da realidade de educar pelo estímulo à curiosidade, encorajando o aprendizado ao invés do ensino porque ousadia é uma forma de ser e não de saber.

Escrito por Tom Coelho
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ações Indoor e Outdoor

A Agility Eventos foi criada no intuito de atender seus clientes nas mais diversas ações de marketing. Nossa gama de serviços procura oferecer resultados esperados  e com qualidade acima da média. Entres os serviços prestados podemos citar:

Ações indoor e outdoor como: panfletagem, samplers, PDV, degustações, entre outras; ações para públicos infantil e adulto;
Hostess (ou recepcionistas) para seus stands com moças e rapazes A, B e C treinados e selecionados visando o perfil do cliente e a linha de produto e serviço oferecido; segurança , Agente de Limpeza, Carrier para seu evento e em ações e entretenimentos em geral, seja dentro de sua loja, em seu stand ou em festas organizadas para homenagear funcionários e clientes.

ABRANGÊNCIA

A Agility Eventos possui um efetivo de promotores de ambos os sexos, em todos os estados brasileiros, tendo concentrado a grande maioria nas principais capitais brasileiras, como: Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo,Salvador e  Recife, que juntas representam 65% de nosso cast.

Não recusamos oferta de ações em quaisquer cidades brasileiras, buscando novos promotores que atendam a demanda dos clientes e firmando parcerias com agências regionais.

Atendemos neste mesmo período empresas nacionais e estrangeiras, com promotoras monolíngues, bilíngues, trilíngues e poliglotas.









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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que você não diria a imprensa?

A cada dia, as oportunidades de exposição junto à imprensa aumentam se você representa uma empresa ou alguma organização. Nem sempre é possível fazer um "mídia training" em tempo e às vezes as coisas dão erradas. Mas as oportunidades deve ser aproveitadas. Então, como lidar com a situação?

Alguns poderiam simplesmente preferir não falar nada, enquanto outros falariam qualquer coisa para aproveitar a oportunidade de praticar o seu Marketing Pessoal. Entre estes extremos deve estar a medida correta, que permita transmitir a sua mensagem e representar adequadamente a sua organização junto ao público.

Mas o diabo é a vaidade! Quem nunca foi traído por uma pitada de vaidade na hora de falar com a imprensa?

No mundo dos negócios, muitos já tentaram convencer o jornalista de que "aquilo era em off", depois que perceberam que haviam excedidos nas palavras. A vaidade é um risco que pode cobrar muito caro no dia seguinte. Havia no passado (passado, por não saber se ainda é válida) a "Maldição da Capa da Exame", que simbolizava a extrema consequência da vaidade excessiva dos homens de negócios junto à imprensa.

Alguns executivos deixaram as empresas que representavam após uma entrevista à revista na qual haviam ilustrado a sua capa. "Bom para o ego, ruim para a carreira", diria um sábio colega... Outros deram a entrevista e depois tiveram que apresentar pedidos de desculpas públicas por terem assumido "involuntariamente" uma posição além da sua autoridade e responsabilidade.

Transitar no limiar do risco, produzindo o máximo benefício pessoal e cumprindo com o seu papel junto à empresa tem sido um jogo praticado por alguns executivos mais experientes e hábeis. Muitos estabelecem sua credibilidade desta forma e criam um valor pessoal importante como executivos de empresas. Mas como no exemplo daquele CEO de uma companhia telefônica que tentou transformar em boa notícia uma medida vazia, nem sempre essa credibilidade é bem empregada. 

O cuidado ao lidar com a imprensa deve ser redobrado e a abordagem deve ser checada com outras pessoas. A nossa mente nos trai quando estamos tentando maximizar a oportunidade, tanto para a empresa quanto para o nosso benefício pessoal.

Não menospreze a inteligência dos jornalistas, que estudam para encontrar "pérolas" entre tudo que falamos e são capazes de identificar facilmente a intenção de usá-los. Não conte sempre com a condescendência deles para relegar uma declaração inconveniente feita no calor da entrevista, pois eles também se cansam e não tem a obrigação de proteger o emprego do entrevistado.

Creio que a regra básica é tratá-los com respeito e respeitar que façam o seu trabalho profissionalmente. Podem ser seus amigos, mas antes de tudo serão profissionais cumprindo com as suas obrigações. Não conte com eles para servir às suas intenções sob risco de se arrepender amargamente no "Day After"...

Uma das falhas que normalmente torna-se fatal é a de vangloriar-se de ter consertado ou recuperado a situação da empresa. Principalmente se o seu antecessor era o seu atual  chefe ou seu patrão! Uma sugestão para estas ocasiões é dizer que você teve sorte e que a situação do mercado trouxe uma ajuda insperada. É infinitamente melhor ser apenas um "sortudo" do que dizer que o seu chefe ou patrão não havia sido competente. Assim a sua sorte continuará funcionando!

Dizem que nada substitui uma boa preparação. Pergunte-se como a sua declaração poderia ser interpretada e pergunte o mesmo às pessoas ao seu redor. Você perceberá que podem haver outros pontos de vista inesperados e perigosos.

Mas, mais importante de tudo, elimine todos possíveis traços de vaidade que por acaso poderiam ter escapado. É mais seguro e ajuda a estabelecer uma relação de confiança duradoura. Meu pai costumava  dizer que a maioria dos homens parece mais inteligente quando está com a boca fechada...

Escrito por Yoshio Kawakami
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Libertando o dragão da inflação.

Em todo conto de fadas que se preze, para conquistar a formosa princesa, o príncipe precisa antes derrotar um temível dragão. Com a economia brasileira não foi diferente. Por quase duas décadas, nossa princesa do desenvolvimento foi refém do dragão da inflação.

A partir do Plano Real fomos gradualmente domando o monstro. O controle da inflação, somado ao aumento da população em idade de trabalho, e aos impactos na economia brasileira da entrada da China na OMC, permitiu que a taxa média de crescimento do PIB do país a partir de 2004 fosse o dobro da média dos 24 anos anteriores. Além disso, a distribuição de renda melhorou muito.


Desde 1999, o dragão inflacionário brasileiro esteve amarrado a um tripé chumbado firmemente. Sua primeira perna é o regime de metas de inflação. À medida que elas foram sendo atingidas, a credibilidade do regime e sua capacidade de balizar as expectativas inflacionárias e de reduzir o risco de uma aceleração foram crescendo.


A segunda perna do tripé é o câmbio flutuante. Quando a economia mundial está aquecida, os preços das matérias primas que exportamos sobem e as entradas de capitais no país aumentam, valorizando o Real e barateando produtos importados, o que segura a inflação.


A terceira perna é a política de superávit primário do governo. Além de garantir a solvência brasileira – evitando que o país passe por uma crise similar à de muitos países europeus – esta poupança pública para pagamento de juros limita os gastos do governo, reduzindo o risco de que a demanda interna se aqueça e alimente a fogueira inflacionária.


Acontece que, de uns tempos para cá, o governo vem serrando as três pernas do tripé. O Banco Central tem reduzido a taxa de juros, mesmo com a inflação acima da meta e em elevação. Para piorar, muitos já desconfiam de sua independência em relação ao governo e de sua capacidade de apertar o cinto, elevando a taxa de juros para segurar a inflação, quando necessário.


A julgar pelos últimos meses, o dólar agora só pode flutuar entre R$ 2,00 e 2,05. Uma taxa de câmbio mais desvalorizada encarece produtos importados, elevando a inflação.


Por fim, o governo já admite que a meta de superávit primário não será cumprida. De quebra, para proteger alguns setores da indústria, o governo vem elevando a alíquota de importação de diversos produtos, colaborando para preços e inflação mais altos por aqui.


Não bastasse o tripé já meio bambo, o dragão está ganhando força por outros fatores. O desemprego é o mais baixo da história, gerando elevações de salário acima da inflação, o que é ótimo do ponto de vista social, mas também eleva os custos de produção, pressionando os preços.


Além disso, os países ricos emitem moeda no ritmo mais acelerado da História. Isto eleva os preços de matérias primas, ajudando nossas exportações. No entanto, sem apreciação cambial, a inflação por aqui aumenta. O preço da gasolina, por exemplo, subirá em breve ou a Petrobrás terá de cancelar investimentos.


Por fim, a quebra de safra de grãos em várias partes do mundo devido a um clima desfavorável elevou ainda mais os preços dos alimentos.


Em resumo, se o governo não voltar a reforçar o tripé anti-inflacionário, não se assuste se encontrar o dragão inflacionário voando cada vez mais alto e levando com ele nossa princesa do desenvolvimento.

Escrito por Ricardo Amorim
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pare de se preocupar com os resultados, e dê o melhor de si.

Desde que comecei minha carreira como palestrante, tenho feito uma pergunta que, invariavelmente,  se repete antes que eu prepare uma palestra;  Como posso ajudar as pessoas a superarem suas crenças limitantes que as impedem de ser mais?
Eu acredito que quando viemos ao mundo, éramos espontâneos e sem limites. Fomos crescendo e aprendendo, principalmente, aquilo que NÃO podemos fazer. Foram nos  programando para fazer apenas aquilo que é conveniente para a sociedade e para levar apenas uma vida que funciona.  A questão é que foram tantos NÃOS que recebemos durante tantos anos, que passamos a acreditar que realmente não podemos viver como gostaríamos.
A verdade é que apesar de todos os desafios e oponentes que precisamos enfrentar diariamente, o que mais nos acompanha, é o que, conforme escrevi em outro artigo que você pode ler clicando aqui, nosso principal oponente;   o oponente interno.  É aquela voz em nossa cabeça dizendo que não podemos fazer isso ou aquilo, que nos coloca medo quando queremos nos arriscar e que, muitas vezes, cerceia nossa liberdade de escolha,  influenciando nossos comportamentos e atitudes.
O Escritor W. Timothy Gallwey diz em seu livro “O jogo interior do tênis”, que existe em nós o Ego 1 e o Ego 2, e que muitas vezes, eles ficam competindo para ver quem ganha. Às vezes dizemos, eu vou fazer isso, e ao mesmo tempo “outra” voz surge em sua cabeça dizendo; “Não, você não vai conseguir”, e passamos a vida com esses conflitos entre querer algo e duvidar que vamos conseguir.
O que precisamos fazer é nos desapegarmos desse tipo de pensamento, não ficar negociando com o Ego 2, dando espaço a ele. Talvez essa voz que surge em sua cabeça tenha a intenção positiva de te proteger, mas na verdade ela só atrapalha e cria limitações para suas realizações.
Gallwey diz que  a “Espontaneidade” é uma boa palavra para descrever o que acontece a um jogador de tênis que sente não ter nada a perder. Ele para de se preocupar com o resultado e joga tudo que sabe. Este é o verdadeiro significado do desapego.
Aprendi nos últimos anos que não tenho que ficar “apegado” ao resultado em si, mas com o processo que me levará a ele. É claro que temos que ter metas e objetivos, e trabalhar bastante para alcançar os resultados que queremos, mas ficar obcecado com esses resultados, pode causar tensão e estresse desnecessário e com isso, diminuímos nosso desempenho que poderia trazer o resultado desejado.
Ser espontâneo e dar o melhor de si como se não tivesse nada a perder, ou seja, não ficar preocupado se vai ganhar o não, é a melhor forma de libertar seu poder pessoal para vencer o jogo da vida.
Forte abraço e sucesso sempre!
Escrito por Fernando Oliveira
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Motivação 100% - O DNA do Sucesso!

O mundo de hoje é frio, calculista e as relações estão cada vez mais difíceis. Por insegurança ou mesmo conforto, as pessoas estão cada vez mais se distanciando. Os serviços "delivery" estão a todo vapor em farmácias, pizzarias e outros...

As pessoas parecem ter se esquecido da magia que um sorriso proporciona. Vendedores estão se esquecendo desta força milagrosa que só existe em pessoas motivadas.

Walt Disney costumava dizer: "Eu posso ensinar qualquer coisa a qualquer um, menos a sorrir".

Faça você mesmo o seu balanço motivacional. Veja como está o DNA de sua motivação, de seu comprometimento, de seu interesse pelas pessoas. Você é daqueles que fazem ou daqueles que reclamam? O que está atrapalhando é a meta ou a sua resistência em relação a ela?

A fama de "durão" não combina mais com sucesso. Empresários, executivos, gestores, vendedores, educadores e todas as suas equipes sabem muito bem que hoje é preciso encantar clientes para manter o foco e fortalecer o negócio.

Numa pesquisa sobre liderança onde se perguntava qual era o principal atributo que a pessoa gostaria de encontrar num líder, a resposta principal foi: que o líder fosse um grande ouvinte.

Penso que além de ser um bom ouvinte o líder deve estar sempre reformulando o seu DNA de compromisso com a equipe, com o negócio e com os clientes com um foco 100% em resultados através das pessoas.

Neste caso vai saber respeitar as individualidades e trabalhar o potencial de cada um em prol da equipe, do negócio.

Eis aí um caminho de sucesso: Pessoas 100% motivadas e comprometidas, de sorriso fácil e que se interessam verdadeiramente pela vida das pessoas. Seja o presidente da empresa, seja aquele senhor humilde que cuida da portaria.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A arte de aliviar o ambiente?

O ambiente de trabalho anda tenso e estressado ultimamente. Por culpa da crise financeira desde a quebra do Lehman Brothers e mais recentemente, da crise na Europa, os profissionais já constataram nas empresas, que a parte divertida já passou. Pelo menos por enquanto...

Agora já se percebe até um retrocesso na postura dos acionistas, que precocupados com seus investimentos, cobram mais resultados financeiros do que há alguns anos. Principalmente, porque as empresas norte-americanas ainda não viram o retorno do dinheiro e as empresas européias não sabem quando o seu mercado mais tradicional irá recuperar-se.

Com isso, é claro que um pouco da pressão chega aos mercados emergentes, que já não estão emergindo com tanta rapidez e o ambiente de trabalho fica mais "pesado".

Mas como sempre, as condições da época e do momento criam suas soluções mais aprimoradas e apreciadas, estabelecendo um contra-ponto ao clima mais opressivo. Líderes menos estressados passam a ser mais apreciados pelos funcionários e conseguem um melhor engajamento deles.

Você ainda acredita que obter resultados é uma questão de ter mais músculos? É mesmo uma questão de demonstrar uma postura heróica de um líder destemido?

Tenho visto coisas diferentes. Tenho visto novos líderes, com características mais humanas e com uma tremenda capacidade de transformar as pressões em ações claras, conectadas de maneira lógica e compreensíveis para todos.

Ao darem um direcionamento concreto, indicando o que fazer, porque fazer, e como vencer as pressões, aliviam o ambiente e transformam as pressões em estratégias produtivas. Nestas circunstâncias, o engajamento e o alinhamento são ainda superiores e melhores que em outros tempos.

As condições mais duras são convertidas em estratégias mais claras e num ambiente de trabalho menos estressante.

A capacidade de promover esta transformação, depende principalmente da capacidade de visualizar as ações de maneira clara e de transmitir com confiança a possibilidade de sucesso da estratégia. Mas também depende muito, muito mesmo, da postura do líder que alivia o ambiente e estabelece esperanças.

O trato próximo com as pessoas, a participação pessoal nas comunicações, a postura prestativa e a praticidade aplicada no dia-a-dia, são alguns dos elementos que promovem o ambiente mais produtivo para as pessoas.

É essencial também a unidade da equipe de gestão, que demonstre aos demais um entendimento comum, e projetem a mesma postura confiante do líder na estratégia proposta.

Mais do que uma técnica, navegar nas corporações pelos mares revoltos dos dias de hoje requer uma arte de compreender as ansiedades humanas e aquietá-los com uma visão clara do próximo porto...

Escrito por Yoshio Kawakami
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Foco no futuro!

Penso sempre que o seu foco deve ser o foco do cliente. O melhor vendedor do mundo é o cliente satisfeito com a sua compra. Ele vende e não cobra comissão.

Vivemos num mundo real, mas buscamos um mundo ideal. No “real” nós tropeçamos, caímos... No “ideal” nos realizamos, concretizamos os sonhos.

Qual destes “dois mundos” é melhor? O melhor será aquele que você alimentar mais.

Ninguém mais vende sapatos... Vende-se a beleza, o conforto. O fundador da REVLON, Charles Revlon disse: “Nas fábricas produzimos cosméticos, nas lojas vendemos esperança”.

Foco é isso, ninguém vende mais um apartamento. Vende sim, o sonho da casa própria, o sonho de uma casa melhor...

Não são as dificuldades que atrapalham. Até pelo contrário, elas são o tempero para uma boa negociação.

Lembre-se, os vencedores fazem aquilo que os perdedores não querem fazer. E tudo o que somos hoje é consequência das decisões do passado.

E o futuro é o presente que eu quero viver os meus dias... Portanto, o futuro é fruto das decisões de agora.

A vacina diária que devemos tomar para construir uma vida melhor, de resultados, de qualidade, chama-se motivação. Alimente esta vacina com atitude e irá construir um Castelo de Reis.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Parpites

Abro minha palestra com uma provocação composta por três enunciados que invariavelmente deixam a plateia babando. Olha só:

"Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus.”

"Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

"Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Esses textos pesados circulam pela internet há anos. O primeiro é atribuído a Sócrates, 400 anos antes de Cristo; o segundo a Hesíodo, 720 anos antes de Cristo; e o terceiro estaria escrito num vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia, que tinha mais de 4000 anos de idade...

Pô, mas se há pelo menos 4000 anos a humanidade vem ficando mais bruta, mais burra, mais ignorante, mais preguiçosa, mais maligna, como é que o mundo ainda não acabou? Talvez a coisa não seja tão ruim.

George Orwell disse uma vez que “cada geração imagina-se mais inteligente que a geração que veio antes, e mais sábia que a geração que vem depois.” Fosse não só imaginação, deveríamos estar melhorando, não é? Mas achamos que não.

O fato é que antes de professores, somos alunos. Aprendemos com a garotada que aí está a sermos pais, educadores, formadores e mentores. E se achamos que o resultado é ruim, a culpa é nossa, que fomos maus alunos e maus professores!

Volto então à questão do início: se o mundo vem ficando mais bruto, mais burro, mais ignorante, mais preguiçoso, mais maligno, como é que ainda não acabou? Bem, talvez ele não esteja ficando tão ruim assim. Ruim ficou para quem ainda vive um passado idílico. O mundo da nova geração está diferente. Nele eu só posso dar, como se dizia em Bauru, “parpites”.

Lamento por muitas das coisas que vivi e que meus filhos não viverão, mas invejo o tanto que eles tem e terão e que eu nem consigo imaginar. Basta dar uma olhada na história para verificar que, mesmo com essa impressão da burrice e ignorância crescentes, cada geração obteve conquistas tecnológicas, morais e sociais fabulosas, que levaram a humanidade a um estágio de conforto, conhecimento e harmonia muito superior ao que existia 4000, 1000, 500 ou 100 anos atrás.

Meus filhos são melhores que eu, meus parpites surtiram efeito! E tenho visto uma moçada muito interessante aparecendo, com idéias próprias, senso crítico, propostas e atitudes que me enchem de orgulho. Aprenderam com os parpites de outros...

- Ah , mas são minoria!

Claro que são. Mas nos últimos 40 mil anos, quando é que não foram?

Agora pare e pense: nesse contexto, qual é seu papel?

Escrito por Luciano Pires
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Terremotos!

Recebi um e-mail de um amigo e com algumas considerações resolvi compartilhar em nosso boletim, semanal. Trata-se da seguinte história.

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”. Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.

Quantas vezes temos em nossa vida “terremotos avassaladores”? O que fazer?

Exatamente o que disse o General: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso “sepultar” o passado. Colocá-lo debaixo da terra. Isso significa “esquecer” o passado. Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo. Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.

E fechar os portos significa não deixar as “portas” abertas para que novos problemas possam surgir ou “vir de fora” enquanto estamos cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.

Dizem que a guerra é a mãe e rainha de todas as coisas e que os jovens são loucos. Mas não foram os jovens que inventaram as guerras. E assim a história nos ensina com fatos e nos ensina caminhos em nossa vida.

O conselho é simples, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos. Muitas vezes o caminho que surge à nossa frente pode não ser o mais conveniente, mas pode ser o melhor.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mas afinal, quanto custa a corrupção?

Os efeitos nocivos da corrupção são muitos e óbvios. Olhando apenas o lado econômico, ela prejudica a eficiência do gasto público e desestimula investimentos, reduzindo o crescimento, a geração de empregos, os serviços como educação e saúde, e a renda da população.

Estimar seu custo não é fácil. Corrupto não passa recibo, pelo menos não na maioria das vezes. Ainda assim, várias tentativas foram feitas para mensurar quanto é desviado da atividade produtiva através de atos corruptos no Brasil e no mundo.


Ainda que imprecisas, estimativas indicam que a corrupção reduz nosso PIB em até 2,3% desviando, em valores atuais, cerca de R$ 100 bilhões da economia brasileira todo santo ano. Se este dinheiro não fosse surrupiado seria possível ampliar em sete vezes o Bolsa Família. Outra opção seria dobrar os investimentos públicos em infraestrutura, melhorando estradas, ferrovias, portos, aeroportos. Outra ainda seria abolir o imposto de renda sobre rendimentos do trabalho, aumentando o poder de consumo de cada um dos brasileiros. Mais uma seria extinguir o IPI e o IOF, tornando produtos e financiamentos mais baratos no país.


Infelizmente, nada disso acontecerá. Pior, estas estimativas abrangem apenas custos mensuráveis. Além deles, há custos incomensuráveis significativos. Um deles é a perda de foco de outros problemas que limitam nosso crescimento. Enquanto o país acompanha a novela do julgamento do mensalão e a CPI do Cachoeira, projetos de reformas fundamentais não são nem discutidos no Congresso.


Outro custo incalculável é a desconfiança que se lança sobre o lucro, o qual deve ser um dos principais motores de qualquer economia capitalista saudável. Quanto mais o governo se envolve em atividades econômicas, mais suspeitas – corretas ou não – recaem sobre sucessos empresariais, com menos incentivo ao empreendedorismo, e como consequência menos crescimento, riqueza e empregos.


Corrupção não é exclusividade brasileira. Estima-se que, neste ano, o mundo perderá R$ 2,5 trilhões, equivalentes à metade de tudo que será produzido no Brasil. Eliminá-la completamente é uma utopia, mas inúmeros casos de sucesso em reduzi-la, em outros países, mostram que combatê-la ferozmente vale muito a pena.


Escrito por Ricardo Amorim
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O que você faria se fosse promovido hoje?

O que você faria se recebesse um convite para assumir um novo cargo na empresa? Não é uma cargo qualquer, é um cargo que você imaginaria uma possibilidade muito remota poder alcançar agora. A pergunta não é se você aceitaria ou não. Suponha que você aceitasse, o que você faria no seu novo cargo?

As diferenças entre um cargo e um outro mais elevado são maiores no início da carreira. Na medida em que você vai alcançando os níveis mais elevados da organização, as diferenças nas atividades são cada vez menores entre os cargos. Surpreso?

Como a visibilidade aumenta e há um admiração maior pelos cargos mais elevados, a tendência é pensar que os trabalhos são muito mais complexos e diversos. Mas as coisas se tornam cada vez mais parecidas em termos de atividades.

Suponha que seja assim mesmo. Então, que tipo de habilidades e competências diferenciam os chamados "grandes profissionais ou super gestores"? Seriam super habilidades técnicas ou super competências estratégicas?

Na época do curso de Engenharia, um dos professores perguntou-nos qual seria a fórmula ou regra matemática que mais usaríamos ao longo de nossas vidas. A sua resposta de que seria a "Regra de Três" foi uma surpresa! No entanto, muitos poucos problemas requerem uma elevada complexidade no campo da gestão.

Não se trata de subestimar as profissões e as pessoas, mas trata-se de constatar que na medida em que você cresce profissionalmente, o que se requer não é a profundidade em cada área do conhecimento praticado. Torna-se mais valiosa a habilidade de combinar diversas áreas de conhecimento para buscar soluções equilibradas.

Trata-se de buscar soluções viáveis em lugar de soluções perfeitas. Trata-se de dar respostas compreensíveis para todos ao invés de uma elaboração sofisticada. Trata-se de buscar rapidez na correção, mais do que visualizar o conceito apurado.  Trata-se de valorizar a reação humana em vez da ação tecnicamente exata.

É a percepção do mais adequado. É a combinação de fatores conflitantes. É o equilíbrio entre as alternativas. É o custo aceitável para o resultado. É compreender a dinâmica do processo em toda sua extensão. É a sensibilidade que permite compreender as expectativas e as esperanças envolvidas nas atividades.

É também ter uma leitura apropriada da imperfeição humana, da ambição pessoal, do comportamento nas negociações, da manipulação nas relações e das emoções nas decisões.

O que você faria? Você faria aquilo que representa a sua crença e a sua visão do trabalho assumido. Significa dizer que você faria aquilo que você imagina que seja o trabalho que estas pessoas em cargos elevados na organização fazem. Mas isto pode ser muito diferente da realidade que você imagina, pode ser muito mais requintado do que a sua percepção permite ver hoje, muito mais sofisticado que a prática comum e quem sabe, muito mais interessante do que você imagina.

Pois entre os planos e as estratégias existe um jogo de poder, existe uma rivalidade para se sobressair e a natureza animal em busca da sobrevivência corporativa. E isto dá o colorido que faz com que exista o desafio que motiva as pessoas deste meio.

Você quer uma solução para entender melhor e poder antecipar o que você faria? Uma delas é prestar atenção ao que acontece ao seu redor e perceber a dinâmica das relações e dos jogos. A outra é perguntar e explorar através de quem já joga ou jogou para encurtar o caminho e preparar-se para o seu dia.   

Mas entenda que não é só este tipo de jogo que faz a sua contribuição. Há alguns poucos momentos em que a sua contribuição é determinante. É a hora do seu diferencial e do seu valor aparecer diante de todos. Tenha certeza de indentificá-los e tomar a sua melhor decisão...

Escrito por Yoshio Kawakami
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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Tudo é permitido

Estive recentemente vasculhando meu material criativo em pastas, gavetas e armários e encontrei uma infinidade de artigos, poemas e projetos iniciados e não finalizados. Comecei a rever alguns e percebi que alguns até poderiam ter futuro, mas eu não deixei que eles tivessem. Na mesma velocidade que eu criava, eu também criticava a ideia que estava nascendo. Grande erro!

Foi somente depois de um curso sobre criatividade que fiz na década de 1990 que ouvi uma frase que mudou tudo. Durante um dos exercícios de Brianstorm, o instrutor disse; “Imaginem o que quiserem tudo é permitido, e principalmente, adiem o julgamento”. Mas como assim adiar o julgamento? Todos nós estamos acostumados a pensar em alguma coisa e simultaneamente imaginar se aquilo que estamos pensando dará certo, e com isso, vamos “podando” a ideia ou projeto até se enquadrar àquilo que acreditamos ser possível fazer.

Esse conceito era totalmente novo para mim, e foi fantástico deixar a mente viajar e pensar em coisas malucas e inventivas. Já que ninguém podia expressar suas opiniões ou fazer o papel do Advogado do diabo e julgar antes de ver se daria certo.

"Um dos principais limitadores das boas ideias acontece porque julgamos antecipadamente se a ideia é boa ou não."

Os grande gênios da humanidade conseguiram encontrar novas maneiras de enxergar o mundo e de encontrar soluções para diversos problemas, acreditando que TUDO É PERMITIDO.

O filósofo de negócios e escritor norte americano Jim Rohn, dizia que; “As únicas coisas que podem limitar você são as limitações auto impostas”. Eu acredito profundamente nesse pensamento.  Tive a oportunidade de participar de dois seminários com ele que mudaram e muito a minha maneira de pensar.

O escritor Tim Ferriss diz que;  “Se aquilo que você estiver pensando em fazer não o fizer queimar na fogueira, então faça. É melhor pedir desculpas do que permissão”.

Não pré-julgue suas ideias antes mesmo delas terem tomado forma, dê uma chance de sua mente criar. Se toda vez que pensamos em algo, ouvimos a voz que diz; – isso não dará certo! Logo deixamos de criar.

Faça como dizia uma das letras do cantor e compositor Raul Seixas “Se eu quero e você quer tomar banho de chapéu,  ou esperar Papai Noel, ou discutir Carlos Gardel, então vá! Faz o que tu queres pois é tudo da Lei! da Lei!”

Leia, estude , escreva, permita-se botar pra fora tudo que se passa pela cachola, e espere para ver o que acontece.

Forte abraço e sucesso sempre!

Escrito por por Fernando Oliveira
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Lâmpada Mágica da Inovação - Despertando o Gênio que Existe em Você

Inovar é imprescindível para ter sucesso no mundo globalizado. Quem disse? Peter Drucker disse Philip Kotler também disse, o “palestrante que foi lá na empresa” disse, o “livro que li ontem disse”, “a matéria da revista de economia disse”, o professor disse, “passou na televisão”! Na boca do povo está a palavra inovação. Quem não inova, não cresce e vai ficar fora do “jogo”. Muito bem. Então existirão dois tipos de pessoas: as que inovam (os grandes gênios que todo mundo conhece), e as que não inovam que são “os meros mortais”, certo? Errado! Na prática, há muito discurso, mas pouca inovação. Aprendemos que inovar é coisa para gênio. “Quem pode, pode!” E esse é o grande paradigma. Definitivamente inovar não é coisa de gênio. É coisa de gente! Mas já que insistem em ter um gênio na história, este artigo é dedicado ao gênio que existe em você, caro leitor, que merece sucesso e tem tudo para inovar hoje e sempre. Considere-o como uma espécie de “lâmpada mágica”. Eu a esfrego daqui e você aparece daí. Sou mágico e tenho várias “lâmpadas mágicas” no meu estoque. Mas tem uma condição: quando você sair, três pedidos devem ser atendidos, três atitudes para despertar o gênio inovador que existe em você. Fechado? Então aí vão:

1.      Entenda e aceite que inovar é uma capacidade de todo ser humano; você só precisa saber como pensar para inovar, como direcionar o seu pensamento. No universo empresarial inovar é fazer dinheiro, gerando lucro ou baixando o custo.

2.      Adote um método para inovar; precisamos de método, controle sobre o processo inovativo, direcionando a imaginação para criar utilidade ou eliminar a inutilidade (por exemplo: o custo alto ou uma ação que não faça sentido com a estratégia são inúteis). Procure conhecer esses métodos.

3.      Conecte, adapte; inovação, na maioria das vezes não significa inventar algo novo. Significa conectar coisas que já existem para criar nova utilidade ou fazer com que algo inútil deixe de existir. O “nov” contido na palavra (inovação) sugere que a novidade seria uma constante, o que não é verdade. O que sempre é novo no ato de inovar são os pontos de vista e as atitudes.

Outro aspecto importante: a convergência é o princípio do grande movimento da economia global e também um dos princípios que regem a inovação. Conectar é convergir; pense nisso.

Inovação também acontece quando se adapta algo que é novidade para um determinado sistema, mesmo que esse algo não seja novidade no mundo. Ou mesmo quando reativamos algo que está inativo em nosso sistema, gerando lucro ou redução de custo.

Assim como temos controle sobre a qualidade e sobre a estratégia, porque não controlar o planejamento e a gestão da inovação?

Inovação é praticamente uma obrigação. Pois o conhecimento já é de domínio público. Então precisamos inovar para sermos mais competitivos, mais competentes e mais felizes. Quem não se abre para a inovação sai perdendo na vida, no trabalho, na família e nos negócios. O líder de mercado? Não existe mais. Hoje é a empresa x, amanhã será a empresa y. Acabou de vez o velho status do líder soberano, com seguidores subordinados à sua supremacia, como no conceito clássico de Michael Porter. A nova competição não será mais entre empresas e nem entre profissionais, mas entre modelos de negócio e modelos mentais singulares. Não há mais espaço para arrogâncias, “coronelismos” ou “tapetes vermelhos”. Inovar é permitir a mudança, eliminando conflitos econômicos, sociais, pessoais e ambientais. Precisamos de lucratividade no trabalho e na vida.  Inovar é implantar uma idéia que faz “a grana” da empresa crescer e a felicidade das pessoas surgir. Criatividade é um pré-requisito. Invenção é novidade, mas nem sempre inovação. Inove! Desperte o gênio que existe em você! Acredite, não são mais necessárias montanhas inspiradoras para inovar. As ferramentas estão aí para os gênios que desejam sair de suas “lâmpadas mágicas".

Escrito por Daniel Bizon
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A ética do resultado

A geração Y possivelmente nunca ouviu falar de Gérson de Oliveira Nunes, jogador de futebol que integrou a equipe campeã mundial em 1970. Seu nome ficou eternizado quando, em 1976, protagonizou uma propaganda de cigarros na qual, após desfilar os diferenciais do produto, proclamava: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também”. Assim nasceu a “lei de Gérson”, amplamente estudada por sociólogos e antropólogos, utilizada para designar a natureza utilitarista do brasileiro.
A estabilidade econômica advinda com o sucesso do Plano Real (1994), associada às políticas de transferência de renda da última década, conduziram-nos ao mercado de consumo. Experimentamos com uma defasagem de 50 anos o que norte-americanos vivenciaram em meados do século passado. O controle da inflação e a expansão do crédito fizeram-nos descobrir o prazer de comprar. E isso modificou nossos padrões éticos.
Em ano de eleições esta constatação é cristalina. Não importam os escândalos e desmandos de governos, em todos os seus níveis, revelados pela imprensa. Pouco importa a biografia dos candidatos. Torna-se insignificante a história dos partidos e os conchavos entre as legendas. A sociedade está anestesiada, porque foi entorpecida pela ética do resultado.
Nas escolas privadas, estudantes deixaram de ser aprendizes para se tornarem clientes. Assim, pagam uma mensalidade como quem compra um diploma em suaves prestações, exigindo não a qualidade de ensino, mas sim as facilidades para serem aprovados. Vale a pretensa inclusão no mercado de trabalho.
Nas empresas, fala-se em sustentabilidade e responsabilidade social, mas o caixa-dois e a sonegação fiscal são ostentados como imperativos para a competitividade. Vale a manutenção do lucro na voraz economia de mercado.
Os cidadãos criticam e queixam-se dos abusos praticados pelos políticos e pelo serviço público, mas não hesitam em trafegar pelo acostamento, pedir desconto ao dentista para realizar um tratamento sem emissão de recibo ou mesmo obter uma carteirinha de estudante forjada para garantir desconto em eventos culturais. Vale a garantia de um benefício pessoal.
Dentro deste contexto, ressurge o princípio maquiavélico de que os fins justificam os meios. Isso explica nossos comportamentos e nossas escolhas. Mas também denota nossos valores e nossa omissão – ou conivência.
Todo processo eleitoral é emblemático para aflorar discussões desta estirpe, porque independentemente da retórica dos candidatos, do tempo de exposição na mídia ou dos recursos financeiros envolvidos em uma campanha, a decisão final é do cidadão que, solitária e sigilosamente, sentencia seu futuro e o da nação diante da urna.
Muito valor é dado às eleições majoritárias, ou seja, aquelas que elegem presidente, governadores, prefeitos e senadores. Mas é importante alertar para a relevância extrema das eleições proporcionais, isto é, a que seleciona deputados e vereadores, pois são estes os que mais próximos estarão do eleitor.
A “lei de Gérson” não sucumbiu, mas apenas ganhou nova roupagem. Precisamos resgatar a ética da intenção em contraposição a esta ética do resultado. Urgentemente.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SAC – Serviços de atendimento ao cliente...

Leia algumas mensagens que chegam ao SAC de algumas empresas:

EMPRESA: LUPO

Olá, recentemente adquiri três cuecas da Lupo, modelo Speedo. Acontece que após um Dia de uso, a hora que eu tiro a cueca, ninguém aguenta o cheiro. A Valdirene, que é empregada de casa, disse que não vai lavar as cuecas por causa do odor, minha mãe também. Meu pai disse que pode ser problema de fungo na virilha ou coisa assim, mas isso não é, porquê tenho boa higiene. O que faço??? Pode ser problema na fabricação das cuecas? Daniel

EMPRESA: SOUZA CRUZ

Bom dia, gostaria de fazer uma reclamação. É sabido por todos que o cigarro é prejudicial à saúde devido a presença de alguns produtos químicos que podem causar diversas doenças. É óbvio que vocês, assim como eu, sabem disso. Minha reclamação se refere ao fato de minha sogra ser fumante há trinta anos e até agora não ter tido nenhum, nenhum mesmo, tipo de doença relacionada ao consumo de cigarro até agora... Considero isso lamentável, pois eu compro tres maços de cigarro Derby pra ela por dia e até agora nada.

E isso já faz dez anos!!! Apesar de desapontado com os resultados obtidos, pretendo continuar comprando para ela os cigarros dessa marca, pois não concordo com a pirataria de cigarros que tanto prejudicam o operário público. Dessa forma gostaria de ser informado sobre qual é o produto mais cancerígeno dessa empresa. Respeitosamente, André

EMPRESA: TAURUS

Olá, recentemente um grande amigo meu me pregou uma baita peça, e eu preciso descontar. Como possuo uma spingarda modelo Delta, calibre 4,5 mm, gostaria de saber qual distância seria segura para dar um bom susto nele, ou seja, atirar, mas não para matar. Será que vocês poderiam me orientar??? Tenho medo de fazer alguma besteira. Obrigado, forte abraço.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Foco no foco do cliente.

Razão de ser e existir de qualquer empresa; o cliente nem sempre é tratado como rei e muitas vezes, por mais absurdo que pareça, é tido como um legítimo bobo da corte.

Longe de pessoalmente acreditar na frase "todo cliente tem razão" as empresas de uma forma geral devem dar um passo à frente nas políticas e ações para assegurar sua sobrevivência e vir a crescer de forma mais sustentável a médio-longo prazo.

Não basta mais ter somente o "foco no cliente", agora é preciso ter o "foco no foco do cliente", ir além, fazer literalmente parte da equipe do cliente e acabar com o estigma de ser visto só como mais um fornecedor. Vamos ver alguns insights para construir essa nova relação.

Repasse conhecimentos. Não pense duas vezes em oportunizar treinamentos aos clientes e a sua equipe. Isso cria um vínculo maior, além do cliente ter mais acesso a cultura e ações da sua empresa.

Compartilhe experiências. No ponto-de-venda e nas suas visitas procure sempre contar novidades ao cliente. Ações de sucesso de outras empresas e se mostrar sempre informado sobre o mercado só contribuem. Respeite as particularidades de cada região e sempre procure adaptar as ações que pretende copiar ou criar a sua realidade local.

Trace metas em conjunto. Os profissionais de vendas têm dificuldade e não vêem com bons olhos esse tipo de atitude. Acreditam ser uma intromissão grande demais. Tudo depende do grau de confiança e de lealdade. A lealdade é ainda mais importante do que a fidelidade. O cliente nem sempre consegue ser fiel a sua marca, afinal a concorrência é acirrada e tem o seu valor. A lealdade faz com que o cliente acredite nas suas boas intenções para com o seu negócio e começa a perceber que mais do que vendedor você está lá para agregar valor.

Use a meritocracia. Invista mais nos clientes que mais compram. Chega de ficar jogando dinheiro fora procurando clientes que ainda vão demorar a chegar ao estágio em que os principais estão.

Descubra como avançar na sua relação com o cliente. Crie algo novo! Permita-se experimentar! Não tenha medo! O sucesso do seu cliente é o seu sucesso!


Escrito por Paulo Araújo
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Um time de alta performance?

É este um assunto sobre a qual você já ouviu inúmeros comentários, leu vários artigos, assistiu algumas palestras e ainda segue com dúvidas? Sem dúvida, não é um tema que se possa esclarecer num único texto...

Há poucos dias, ouví mais uma vez um comentário na mídia, mais uma vez com uma comparação a uma equipe esportiva.

Este paralelo entre um time de alta performance nos esportes e uma organização empresarial sempre me faz pensar no porque das pessoas recorrem a este tipo de expediente. Pois, parece-me que a relação entre os esportes e os negócios é um tanto limitada.

Chego à conclusão de que provavelmente o principal motivo seja o fato de que nos esportes, é muito mais fácil identificar um time de alta performance, pois os resultados são sempre claros no final de um período definido, seja uma partida ou um campeonato.

Já nos negócios, o período de avaliação mensal, trimestral, semestral ou anual podem ser apenas uma parcial em relação aos objetivos do negócio. Nem sempre o resultado desejado por uma empresa pode ser comparado com a de outras empresas, como num torneio. Os times não são do mesmo tamanho e os adversários nem sempre são definidos, apenas para citar duas diferenças.

O outro motivo pela qual muitos estabelecem relação com outras atividades, esportivas ou não, talvez seja o fato de nunca terem certeza de uma experiência equivalente nos negócios, ficando assim dependentes de uma referência alheia e externa à sua atividade para exemplificar um time de alta performance.

Afinal, o que determina que um time seja de alta performance nos negócios? O mais próximo que consigo imaginar é um time capaz de alcançar os objetivos da empresa de forma consistente, repetidas vezes, durante um período suficientemente longo, para estabelecer um diferencial que seja uma vantagem duradoura para os negócios da empresa.

Tal performance requer que seja atingida em diversos segmentos ou setores de negócios da empresa, sob todas intempéries do mercado e sob todas mudanças repentinas de regras, normas e regulamentações. É a China participando de um campeonato estadual dos negócios no Brasil!

Imaginem como seria um torneio de futebol sem regras de contratações, com tamanhos diferentes de times (alguns com cinco jogadores e outros com 15 jogadores?), campeonato de pontos corridos sem término, e com a participação do Real Madrid, na Série B do campeonato de futebol do meu estado do Paraná. Talvez seja uma imagem um pouco exagerada...

A idéia não é subestimar o valor das conquistas desportivas nem minimizar o valor das realizações, mas apenas indicar que a comparação entre os negócios e o esporte talvez seja uma simplificação que não traz tanta ajuda aos executivos para esclarecer como se monta um time de alta performance nos negócios.

Claro que o equivalente a contratar bons jogadores, treiná-los e motivá-los, além de outros aspectos importantes, são perfeitamente válidos.

O fato das disputas esportivas serem realizadas sob regras claras, igualitárias e rigorosas, impõe uma grande dificuldade para as equipes, que desprovidas de vantagens numéricas e materiais exclusivas, são forçadas a uma forte dependência das habilidades, competências físicas e mentais individuais. É uma avenida muito estreita e disputada para a corrida, mas diferente do mundo dos negócios.

A outra comparação muito utilizada é da organizações militares e suas situações de batalhas e guerras com os negócios. Sejam com organizações militares formais ou grupos de guerrilhas, esta comparação também tem sido muito comum. Seria em função do modelo mental que nos facilita o alcance dos objetivos quando imaginamos a figura de um oponente a ser destruído, como nos games?

Creio que a disciplina do esporte e dos grupos militares seja favorável aos negócios, mas a criatividade e a prática de inovação de uma organização militar ou policial não seria tão recomendável para os negócios.

Há muitas coisas em comum, e muitas comparações úteis com os esportes e com outras áreas que inspiram a formação de equipes de alta performance nos negócios. Mas é essencial reconhecer a complexidade distinta dos negócios para evitar a tentação das simplificações excessivas para uma questão tão complexa quanto montar equipes de alta performance nos negócios.

Confesso que sou um perna-de-pau no futebol, e mesmo o treinamento com toda vontade de vencer, junto com todo apoio dos meus companheiros do time e um excelente técnico, nunca conseguiriam tornar-me um jogador de futebol.

Mas eu ousaria apostar que alguns aspectos importantes da formação de uma equipe de alta performance nos negócios, poderiam servir para inspirar a montagem de equipes esportivas de alta performance...

O que você acha da idéia?

Escrito por Yoshio Kawakami
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Socorro! Estamos exportando consumidores.

Na semana passada fui a Nova York a trabalho. Como bom brasileiro, aproveitei para fazer umas comprinhas. Fiquei chocado. Em todas as lojas em que entrei, sem exceções, muitos brasileiros também compravam. Políticas econômicas equivocadas estão exportando nossos consumidores. Fico imaginando o que estará acontecendo em Miami…

Há tempos se afirma que as dificuldades da nossa indústria são causadas por um real excessivamente forte. Com esse diagnóstico, o governo taxou investimentos estrangeiros e gastos em viagens, dificultou a entrada de produtos importados por meio de mais impostos e medidas regulatórias, e acumulou muitos bilhões de dólares em reservas internacionais. Sozinha, a última medida custará mais de R$ 50 bilhões só neste ano. Somadas a uma conjuntura internacional, que reduziu nossas exportações e levou multinacionais europeias e americanas a repatriarem capitais, tais ações impulsionaram a cotação do dólar de R$ 1,50 a pouco mais de R$ 2 nos últimos meses.


Problema resolvido, certo? Não, muito pelo contrário. Este ano, a produção da nossa indústria até agora foi 3,5% menor do que no mesmo período do ano passado. Os desafios para a indústria são muitos, começando pela concorrência com produtos chineses e passando pela contração dos mercados de consumo nos EUA e na Europa e, consequentemente, excesso de capacidade industrial instalada no mundo após a crise de 2008. Some-se a isso uma enorme mudança socioeconômica no País desde 1994 que se acelerou nos últimos anos.


Só entre 2005 e 2011, 47 milhões de brasileiros emergiram das classes D e E, passando a gastar uma parcela maior de sua renda com serviços – telefonia, educação, turismo, saúde – e menor com produtos industrializados.


Não deveria surpreender a ninguém que a indústria foi, sistematicamente, o setor com o pior desempenho da economia brasileira nos últimos anos. Desde 2004, o varejo e o atacado, impulsionados por uma forte expansão de renda e crédito, cresceram mais do que a indústria em todos os anos. Não apenas as vendas, mas também os preços do setor de serviços vêm crescendo mais do que na indústria. O agronegócio e toda a cadeia de matérias primas metálicas, minerais e de energia cresceram e tiveram ganhos de preços ainda maiores, alimentados pela fome chinesa. Por fim, impostos elevados e baixos investimentos em infraestrutura, devidos a altos gastos públicos e desvios de verbas, prejudicam particularmente a indústria.


A novidade que percebi nas lojas de Nova York é que os efeitos maléficos da carga tributária sobre a competitividade e o crescimento brasileiro atingem, cada vez mais, setores tradicionalmente protegidos, onde não havia competição internacional. Maior facilidade de transporte e avanços do comércio eletrônico permitem que produtos antes adquiridos na lojinha local sejam agora comprados em qualquer lugar do planeta.


Por que tudo aqui é tão caro? Impostos. No mundo emergente, apenas três países têm carga tributária mais alta do que o Brasil. Ao tornar produtos feitos ou vendidos no Brasil mais caros do que no resto do mundo, nossos impostos estimulam os consumidores brasileiros a comprar em outros países, debilitando não apenas a indústria, mas também os setores de comércio e serviços. Até quando?

Escrito por Ricardo Amorim
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