A Bíblia registra que Deus, ao expulsar Adão e Eva do Paraíso, disse:
“Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto”. Quer dizer: Trabalhar é
um castigo imposto por Deus ao homem, porque esse lhe desobedeceu. E
durante séculos assim foi entendida a necessidade que nós, pobres seres
humanos, temos, ou seja: Ou trabalhamos ou não comemos.
Será que o
trabalho tem de ser “engolido”, inevitavelmente, como um castigo
divino? Será que a relação empresário/funcionário é uma simples troca? À
medida que novas conquistas sociais são alcançadas, à medida que a
psicologia e outras ciências avançam no entendimento do ser humano e à
medida que mais se entende que o principal objetivo do homem, durante
sua curta existência, é a busca da felicidade.
Temos que rever, e
com urgência, o entendimento do que é o trabalho. Já existem muitos
empresários que compreendem que, além de pagar o salário do empregado,
também devem criar condições para tornar o trabalho gratificante. Cada
vez mais estamos aprendendo que, além do dinheiro, cabe ao líder e
empresário outro “encargo” a ser aceito e cumprido: O Salário
Felicidade! Não é o sucesso da empresa que faz a felicidade da equipe,
mas a felicidade da equipe que faz o sucesso da empresa.
Hoje
sabemos que o trabalho é utilizado no tratamento de doenças como
esquizofrenia, depressão e toxicomania. Muita gente também sabe que, se
os presos tivessem trabalho nas penitenciárias, teriam também mais
chances de recuperação.
Todos conhecem exemplos de pessoas que, após se aposentarem tornam-se “pessoas problemas” que não eram quando trabalhavam.
Você
poderá comprar durante certo tempo a motivação e a dedicação de alguém,
mas não poderá fazê-lo para sempre. Se o seu funcionário está com você
só pelo que você lhe paga, cuidado, pois poderá aparecer alguém que lhe
pagará mais, e você ficará sem ele!
Mas, se o seu funcionário
está com você porque está realizando-se como pessoa no trabalho, não
será muito fácil para ele aceitar outra oferta. Nota-se que aí está
funcionando o Salário Felicidade.
Pessoas que fazem o que gostam
tendem a trabalhar com muito mais produtividade. Então, qual é a
receita? A meu ver, trata-se de seriedade e respeito humano. Vamos
acabar com o entendimento estabelecido de que o homem é uma máquina que
precisa produzir e dar lucros. Máquina é o computador, a colheitadeira, o
robô... Nós não somos máquina!
Quando o empresário consegue
fazer com que a sua equipe se sinta bem paga e realizada, ele passa a
ganhar muito mais dinheiro, porque não terá empregados, mas
colaboradores, interessados e cuidadosos, cientes de suas
responsabilidades, muito mais respeitosos e capazes. Não dê apenas
dinheiro ao seu funcionário. Ele não é uma máquina que você simplesmente
“troca o óleo” e ele continua produzindo.
Transmita-lhe o
sentido de missão, porque se ele se convencer disso, você terá a melhor
“máquina” à sua disposição. O espírito de missão é o que faz com que o
porteiro não seja apenas a pessoa que abre e fecha a porta, mas alguém
que tem prazer de realizar o seu trabalho e por isso o faz bem feito,
com amor, com paixão! Ninguém troca a vida apenas por dinheiro. Afinal,
nós seres humanos buscamos ter e ser e não apenas ter ou ser.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Escrito por Gilclér Regina
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