sexta-feira, 28 de junho de 2013

Saiba filtrar as críticas que recebe

Crítica é um comentário ou análise com maior ou menor profundidade sobre um fato, uma pessoa ou uma produção intelectual. A crítica pode ser de conteúdo favorável ou desfavorável. Desfavorável é quando o crítico não aprova o desempenho do criticado.

Todos nós já recebemos alguma crítica desfavorável. Será que sabemos lidar com elas?

Receber elogios é bem melhor do que ouvir críticas e muitas vezes uma crítica pode nos desapontar. Porém é no desapontamento que está a semente do real aprimoramento, amadurecimento e progresso. Portanto, há críticas que podem nos ajudar a crescer, melhorar ou nos corrigir.

Mas, também é comum nos depararmos em nosso dia a dia com críticas injustas ou incorretas, que só servem para nos derrubar ou nos magoar.

Se alguém lhe criticar pode ser inveja! Muitas pessoas têm o hábito de criticar aquilo que elas gostariam de ser.

Por esse motivo, precisamos estar em constante autoavaliação, conhecendo nossas fraquezas, virtudes e também contar com pessoas de nossa confiança que tenham coragem para nos dizer se estamos indo pelo caminho certo, ou se precisamos melhorar em algo. Assim poderemos filtrar as críticas que recebemos e usar aquelas que fazem sentido para o nosso aperfeiçoamento contínuo.

A música Volta Por Cima (composta por Paulo Vanzolini) diz: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Contudo é preciso lembrar que levantar e seguir em frente não significa necessariamente estar indo na direção correta, mas é o “sacudir a poeira e dar a volta por cima” que fará a diferença em nossas vidas.

Sacudir a poeira pode significar colocar a crítica em uma peneira ou filtro, a fim de analisar se existe sentido naquele comentário. Dar a volta por cima é justamente saber tirar lições dessa situação para o nosso benefício.

Da próxima vez que receber uma crítica, mude o foco e encontre motivação e vitalidade para transformar desapontamentos em magníficas realizações.

Afine-se para o sucesso!

Escrito por Fabiano Brum
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Contador Líder

A contabilidade, enquanto área funcional das organizações, e o contador, particularmente, há anos estão sendo desafiados a contribuírem de forma mais incisiva no processo decisório das empresas. Contudo, ainda é muito forte no mercado a percepção de que a contabilidade está só orientada para o passado, presa a regulamentos rígidos e procedimentos incompreensíveis para os não especializados.

Mas, ao mesmo tempo nunca antes se descortinou para a contabilidade oportunidades tão marcantes de valorização. Os níveis de competição no mercado exigem informações para decisão. Também, se acentua a necessidade das organizações prestarem satisfação de seus atos à sociedade. Inclusive emerge nesse contexto a padronização internacional das normas contábeis. Como consequência o contador precisa assumir uma atitude pró-ativa nessa transformação da contabilidade, atuando com um líder. São duas as camadas da atuação estratégica do contador, seja nas empresas, órgãos públicos, escritórios de serviços contábeis e firmas de auditoria: (1) líder de equipes e (2) líder  no processo decisório corporativo.

No que se refere às questões comportamentais diretamente relacionados com a liderança de sua equipe, ou seja, a atuação do contador para seu “público interno e departamental”, é fundamental que domine os conceitos essenciais e principalmente as ferramentas práticas na gestão de pessoas. Que o importante é ser líder e não "apenas chefe" todos nós sabemos, a segredo é identificar e adotar as soluções práticas da liderança, como os questionários e roteiros individualizados de atividades, necessidades, perfis e estilo de liderança.

E quanto ao seu relacionamento com o “público externo nas outras áreas da empresa”, como  vendas, operações, logística e RH, é vital que o contador adote iniciativas estratégicas para aumentar significativamente sua contribuição e valorização. Para esta inserção estratégica o contador deverá se posicionar como um consultor interno e colaborar diretamente na escolha e operação de processos gerenciais estratégicos como os sistemas de business inteligence, planejamento, racionalização de processos e custos.

Agindo assim o contador estará diretamente valorizando a si próprio e à contabilidade!

Escrito por Sérgio de Carvalho
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pensamento de formiga para ser grande na vida

Jim Rohn, um de meus autores preferidos, tem uma palestra sobre “sucesso” para crianças. Ele usa fábulas para transmitir seus conceitos e a principal delas é o que ele chama da Filosofia das Formigas. Segundo Rohn, as formigas têm quatro conceitos que todos deveríamos estudar. O primeiro conceito da filosofia das formigas é que elas não desistem. Veja como uma coisa simples é fundamental na vida. Se uma formiga vai andando em uma direção e você tenta pará-la, ela vai achar um outro jeito de avançar. Ela vai tentar passar por cima, pelos lados, por baixo. Ela sempre procura um outro jeito. Que filosofia interessante: nunca deixar de procurar formas diferentes de chegar aonde você quer.

Segundo, formigas pensam no inverno durante todo o verão. É uma perspectiva interessante. Você não pode ser ingênuo achando que o tempo bom vai durar para sempre. As formigas passam o verão todo juntando comida para passar o inverno. Elas pensam no futuro e se preparam.

A terceira parte da filosofia das formigas é que as formigas pensam no verão o inverno inteiro. Isso é muito importante! Durante o inverno, as formigas motivam-se pensando: “Este tempo horrível já vai passar, logo sairemos daqui”. E no primeiro dia de sol elas saem correndo do formigueiro, motivadas para trabalhar e descobrir coisas novas. Se esfriar novamente, elas voltam para dentro, esperando mais uma vez que esquente para que possam sair.

E aqui está a última parte da filosofia das formigas. Quanto às formigas juntam durante o verão para passar o inverno? Tudo o que conseguem. Elas não gastam achando que tem suficiente, ou que aquilo é tão pouco que não vale a pena guardar. Simplesmente guardam tudo – e por isto têm quando precisam.

Como diz o Jim Rohn, quatro pontos simples, uma filosofia poderosa. Mais do que planos milagrosos, precisamos pensar mais como as formigas. Se cada um fizer sua parte, a colônia inteira prospera e cresce.

As formigas têm foco. O poder da coletividade em foco! Trabalhar junto é abreviar o caminho para as metas. Nunca perder o foco e evitar o desperdício de tempo, elemento em escassez nos tempos modernos.

Se existe uma reclamação comum hoje em dia com certeza é a falta de tempo. Temos tantas opções e obrigações que 24 horas no dia e 7 dias na semana não são suficientes. Cada pessoa tem um jeito de lidar com isso. Algumas dormem menos, outras vão deixando de fazer coisas, outras ficam estressadas, outras desistem.

Obviamente chega um ponto onde temos que fazer escolhas e, dependendo do que for escolhido, podemos ser muito mais felizes e produtivos ou o contrário. Aliás, como não podemos administrar o tempo, mas sim apenas nossos atos, escolher e priorizar é realmente a única forma de ser mais eficaz (e não enloquecer).

Canfield, Hansen e Hewitt, autores de “O Poder do Foco” (Editora Best Seller) propõem um exercício muito simples mas extremamente prático de 7 passos para colocar em ordem suas prioridades. É o que eles chamam de “Workshop de Focalização Prioritária”.

a) Faça uma lista de todas as atividades no trabalho que consomem seu tempo. Por exemplo, telefonemas, reuniões, relatórios, vendas, etc. Inclua tudo, mesmo atividades que só parecem consumir 5 minutos. Seja específico, claro e conciso.
b) Descreva 3 atividades em que é brilhante no trabalho.
c) Cite as 3 atividades mais importantes que geram renda para sua empresa.
d) Cite as 3 atividades mais importantes que você não gosta de realizar ou nas quais seu desempenho é medíocre.
e) Faça uma lista de pessoas que poderiam realizar estas tarefas por você.
f) Quais atividades consumidoras de tempo você vai delegar imediatamente ou dizer ‘não’?
g) Quais benefícios imediatos resultarão dessa decisão? O que vai fazer com o tempo disponível?

Assuntos inacabados são outro problema sério, por isto os autores do livro recomendam um outro sistema, também simples e prático:

.::. Faça uma lista dos assuntos inacabados que você quer resolver.
.::. Faça uma lista dos benefícios que terá ao resolver estes assuntos. Como vai se sentir?
.::. Crie um plano de ação para resolvê-los. O que vai fazer exatamente?
.::. Coloque uma data limite. Quando é que vai resolvê-los?

Seja qual for o método utilizado, alguém que busca a realização pessoal e profissional, um estilo de vida saudável, relacionamentos interessantes e equilíbrio entre trabalho e vida familiar com certeza precisa ter bem claro qual é seu foco e suas prioridades. Menos estresse e mais produtividade – não é o que todos queremos? O Sucesso e a independência financeira.

Não é fácil se manter no patamar dos bem sucedidos, mas chegar é muito mais simples.

O segredo daqueles que são independentes, que têm sucesso sustentável, que podem parar de trabalhar e continuarem com um padrão de vida bem bacana, está na disciplina, no poder de empreender, de investir, de economizar.

Os melhores especialistas e autores de finanças destacam formulas para enriquecer, mas sem dúvida, o mundo das vendas é o caminho mais curto para isso. Nestes 15 anos treinando e dando palestras para equipes comerciais, conheci centenas de vendedores ricos, muito ricos, multimilionários. A base do sucesso contínuo ao longo de suas carreiras, foi o pensar e o fazer acontecer. Trabalhar demais é uma verdade absoluta entre todos. O dinheiro só vem antes do sucesso e do trabalho, no dicionário.

Uma grande vendedora, uma corretora de imóveis que esteve em meus treinamentos recentemente, me contou sobre seus gimmics (palavra do idioma inglês que pode representar artimanhas ou façanhas especiais). Em vez de fazer como a maioria dos corretores, esta grande profissional trabalhava muito mais quando acabava de fechar uma venda. Ela contava que, um corretor normal trabalha muito para fechar uma venda, mas quando fecha, em grande parte, decide gastar boa parte do bom dinheiro que se ganha com estas comissões de venda de imóveis. Muitos viajavam, tiravam férias, diminuíam o ritmo. Esta campeã não. Ao vender, ela usava este entusiasmo para contagiar ainda mais clientes, e não cessava seus esforços de prospecção.

No dia seguinte a um grande fechamento, lá estava ela colocando faixas nas ruas, promovendo novas unidades que tinha para vender. Não reduzia seu ritmo jamais. Não tinha vergonha de fazer panfletagem, entrega de panfletos em pontos estratégicos como shoppings e condomínios comerciais. O trabalho dela era extremamente maior que os demais, mesmo já tendo relativo sucesso. Moral da história: esta corretora chegava a vender 15 imóveis por mês, que é um numero extraordinário se pensar que a maioria não vende nenhum por mês.

Trabalhe duro como as formigas e pense em aprender com os melhores, pois eles trabalham demais para ter o sucesso.

Escrito por Marcelo Ortega
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ser Sincero com Você!

Se você quer recuperar a sabedoria que está registrada em cada etapa de sua vida, concentre-se no seu tempo presente. Ao cedermos o controle de nossas vidas para as burocracias de plantão, entregamos também as certezas antes sustentadas por nossas esperanças.

Na dança absoluta da vida é o presente que se impõe. É no presente que a mercadoria troca de mãos e o pagamento é feito ou mesmo um contrato é fechado, um bebê é concebido, ou seja, simplesmente onde a vida acontece.

É a sua emoção que dá sentido à sua vida. Você já deve ter percebido que a emoção de amanhã é apenas ansiedade e que a de ontem é apenas recordação ou talvez culpa.

O sucesso é construído com a intensidade do nosso presente, do dia de hoje. E a maior verdade deste sucesso é que ele ao mesmo tempo inclui e supera os bens materiais. Quando não sabemos qual é o caminho, qualquer caminho serve.

O mundo de hoje é fantástico, cheio de informações, novas tecnologias a todo instante, mas, é preciso equilibrar a vida profissional com a vida familiar, a vida social com a vida espiritual e isso o ajudará a captar sua plenitude.

A informação vira conhecimento e os eventos da vida viram experiências. Quando unimos as duas situações, conseguimos uma coisa mágica chamada sabedoria. E esta é viver o presente, pois só agora você pode realizar seus sonhos. O passado é um cheque que já foi descontado e o futuro você ainda não viveu.

Você se insere no mundo através das palavras. Suas e dos outros. Descobre rapidamente que as palavras, para se manterem vivas, dependem umas das outras.

Com a prática, aprende que, para definir o bem, dependerá do mal. Que a palavra "alto" traz na mente a palavra "baixo". O sucesso, o fracasso. O dia, à noite, e assim por diante... E cada palavra nos apresenta ela mesma a outra, que é oposta, mas que a complementa.

O conhecimento e a prática do bem não podem existir sem o mal, nem a luz sem a escuridão, nem a alma feminina sem a masculina...

Desempenhar um papel, fingir em conformidade com os outros ou viver uma vida de verdade? Ser normal, isto é, seguir as normas da sociedade ou ser natural, seguir as leis da natureza que nos embala desde nossa origem?

A origem da palavra "sincera" vem da época dos romanos. Os ricos encomendavam estátuas e quando o artista errava, preenchia a falha com uma correç&a to de cera. Os nobres percebiam esse artifício e ao encomendar a sua estátua queriam uma obra autêntica, verdadeira, sem falhas ou disfarces e "senza cera", sem cera, ou seja, "sincera".

Viver o dia de hoje e buscar de verdade a felicidade é antes de tudo ser sincero consigo mesmo.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Faltam liderança e pauta aos manifestantes

As bandeiras de protesto nós já sabemos quais são. A impunidade, exemplificada pelo interminável julgamento do Mensalão. A corrupção, escancarada pelos gastos com a Copa, que já atingiram R$ 28 bilhões e seguramente superarão a cifra de R$ 40 bilhões até o término do evento. A insegurança galopante, ilustrada pelo aumento em 74% do número de latrocínios na Grande São Paulo, apenas no primeiro quadrimestre deste ano.
Com inflação e juros em alta, economia claudicante e uma nova classe média endividada, os problemas de infraestrutura nunca estiveram tão evidentes. Sistema educacional que priorizou a quantidade em detrimento da qualidade, lançando analfabetos funcionais de baixa produtividade no mercado de trabalho. Saúde em frangalhos, com responsabilidade transferida aos cidadãos e às empresas, que precisam contratar convênio médico privado para fugir da fila do SUS. Sistema de transporte precário, responsável por uma crise de mobilidade urbana que, em São Paulo, engole mais de quatro horas por dia de um trabalhador, prioriza o transporte individual, promove uma velocidade média em horário de pico de apenas 18 km/h e custa R$ 40 bilhões ao ano (segundo cálculos do economista Marcos Cintra de Albuquerque) em decorrência do maior consumo de combustível, do impacto ambiental e do custo de oportunidade do tempo.

Mas nada é pior do que o mau uso do dinheiro público. O governo do DF gastou R$ 2,8 milhões em ingressos distribuídos para o jogo entre Brasil e Japão. A comitiva oficial da presidência da República é formada por um batalhão de 80 pessoas e uma diária em suíte presidencial custou US$ 19 mil, em Nova York, ano passado. Câmara dos Deputados e Senado Federal custam R$ 23 milhões por dia, ou seja, quase R$ 8,5 bilhões por ano, o equivalente ao orçamento de Belo Horizonte.

Coloque de lado os baderneiros interessados em depredar o patrimônio público e privado, com pichações, saques e violência, num ativismo voltado a causar “danos materiais às instituições opressivas”, como se posiciona um certo Black Bloc. Esqueça também a estupidez de militantes partidários que se julgam a reencarnação de Lênin e olvidam que um século depois da Revolução Russa o mundo é outro. Porém, lembre-se de que estes arruaceiros não são necessariamente pobres ou ignorantes, como nos demonstrou o estudante de arquitetura, protagonista da depredação da Prefeitura de SP, preso e liberado, oferecendo um pedido de “desculpas”.

Diferentemente das Diretas Já (1984) e do impeachment de Collor (1992), o que temos agora não é um movimento por uma ação pontual. É um copo que encheu por força da insatisfação com a falta de representatividade política e a má gestão pública e que transbordou com uma gota de 20 centavos.

O fato é que nossa democracia tem sido sequestrada, sordidamente, a cada novo processo eleitoral, cujo jogo é manipulado por um bem estruturado marketing político que conduz o cidadão a um voto passional, anestesiado que fica para comparar propostas, debater e exigir direitos legítimos. Então, o que testemunhamos são promessas cínicas de campanha. Candidatos que prenunciam construir pontes onde não há rios. Pessoas que serão eleitas não pela defesa de argumentos, mas pela venda eficiente de ilusões.

Duas observações finais. Primeiro, estamos diante de um movimento que carece de lideranças, o que apenas espelha outra realidade nacional. Segundo, muitas demandas, demandas diluídas, demanda nenhuma... A maior força é também a maior fragilidade do povo que toma as ruas neste momento. Por isso, é hora de lideranças emergirem, hora de entidades aproveitarem esta insurgência para apresentar e exigir uma pauta mínima para discussão. Minha sugestão:

1. Conclusão do julgamento do Mensalão, mediante força-tarefa do STF para que o processo não se estenda por mais dois anos.

2. Reforma política imediata, a fim de vigorar já nas eleições de 2014, instituindo o voto distrital e criando mecanismos para coibir as legendas de aluguel. Para que servem Eymael e Levy Fidelix?

3. Plebiscito para discussão do sistema de governo, promovendo novo debate sobre o regime parlamentarista, haja vista o desgaste do modelo presidencialista. Desempenho de governo não se mede com base em índices de popularidade.

4. Redução da dívida pública e total transparência dos gastos, sem o uso de subterfúgios do tipo reclassificação de despesas como sigilosas.

5. Reforma tributária, para corrigir as distorções de um sistema irracional que ceifa a competitividade das empresas e do Brasil, onera os mais pobres e alimenta a corrupção.

Escrito por Tom Coelho
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Todas as pessoas são Motiváveis!

Arrisco aqui a escrever algo perigoso. O fato de dizer que todas as pessoas são motiváveis. Isto porque dá a impressão pelo título do artigo que sempre a culpa de um sujeito produzir abaixo do que poderia produzir é culpa de seu gestor imediato. Mas Não, nem sempre é!

Quando dizemos que todas as pessoas são motiváveis quero dizer apenas que qualquer pessoa pode ser motivada por algo. Seja um cargo, uma empresa diferente, uma função,  outro ambiente e porque não um gestor melhor!

Porém também é certeiro afirmar que há pessoas que definitivamente estão no lugar errado, na empresa errada e na atividade errada.

Para estes geralmente palavras não são suficientes para motivá-los a mudar. Faço um paralelo para entender: uma planta tem um determinado tipo de solo para crescer sadia, florescer e dar frutos.  Por mais cuidados que possamos e devemos ter com uma planta se ela estiver no solo errado não chegará ao perfeito crescimento.

Cabe ao gestor de recursos humanos descobrir o DNA motivacional de cada indivíduo. Tamara Lowe fala do DNA como sendo: Desejos, Necessidades e Agraciações.

Os desejos são coisas que nascem com as pessoas e são forças interiores que levam alguém a agir e se dividem em desejos de conexão ou desejos de produção. Os primeiros são pessoas que em primeiro lugar querem um ambiente leve, cooperativo, com trabalho em equipe. Os outros, com desejo de produção priorizam resultados, metas, competitividade.

As necessidades por sua vez são os requisitos essenciais que devem ser cumpridos por alguém para que a pessoa se sinta satisfeita. Também se dividem em necessidades de estabilidade ou de variedade. Como o nome já diz algumas pessoas priorizam a estabilidade, a rotina, o seguro, a carreira enquanto outros a variedade, a falta de rotina, a mudança e as novas experiências.

Ainda temos o sistema de recompensas ou agraciações que podem ser internas ou externas. Alguns preferem o reconhecimento acima do financeiro, outros priorizam o financeiro sobre o reconhecimento. O sistema de agraciações é como gostaríamos de ser recompensados no caso de um bom trabalho.  Alguns preferem o crescimento profissional, status e remuneração variável e outros priorizam o reconhecimento, o elogio, um bom feedback.

Seja qual for o seu DNA motivacional isto não significa que tendo um dos dois você deixa de ter o outro. Não. Significa que sempre um dos dois é priorizado pelo individuo.

Assim como as plantas (e aqui não falo abobrinhas!)  as pessoas precisam ser colocadas nos lugares certos, com os recursos certos e com as pessoas certas para produzirem mais e serem melhores.

E para concluir: você profissional de RH tem regado seu jardim?

Escrito por Daniel Godri Junior
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terça-feira, 18 de junho de 2013

O que não te mata te deixa mais forte

Os problemas tomaram conta da sua vida e você não faz ideia de como resolvê-los? Anda estressado porque as coisas não acontecem como você gostaria? Não se preocupe, ou se preocupe se você realmente acha que isso vai adiantar alguma coisa.

O fato é que os problemas fazem parte da vida, e muitas vezes, podem ser um sinal de que chegou a hora de recomeçar sua jornada com mais sabedoria e força. Em outras palavras, os problemas são necessários, e muitas vezes, imprescindíveis para manter-nos em movimento. Os problemas existem para nos fortalecer.

Já percebeu que quando as coisas estão indo bem, temos a tendência de ficarmos repetindo as mesmas coisas, acreditando que nossa atitude foi o que nos deu esse resultado positivo? Sim, você está certo. Muitas vezes, são nossas estratégias que nos fazem ir adiante.

Mas o problema começa quando queremos repetir as estratégias que nos trouxeram o sucesso no passado, com os desafios que estão acontecendo agora. Isso simplesmente não funciona.

O filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche dizia; “O que não me mata, torna-me mais forte”. Olhando por essa perspectiva, também acredito nisso, e tornei essa frase meu mantra.

Por isso, meu conselho é que você sempre tenha um problema para ser resolvido, melhor dizendo, tenha novos desafios diariamente. Mas procure, crescer, evoluir, enxergar os novos desafios com novos olhos. Caso contrário, vai entrar na zona de conforto, que é o lugar onde as coisas até funcionam, mas limita suas ações, impedindo você de crescer e ser melhor do que foi no passado.

E então? Quais são seus desafios para hoje? O que você vai fazer diferente para resolvê-los?

Forte abraço e sucesso sempre.

Escrito por Fernando Oliveira
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Compe-tititi-vidade

Ajudei a conduzir esta semana o Seminário Transpodata em Caxias do Sul, quando alguns competentes especialistas discutiram o sistema de transporte de cargas no Brasil, especialmente em relação ao agronegócio. Quando recebemos informações diretamente de quem trabalha com os dados reais, sem o filtro da imprensa, sem o “ouvi dizer”, sem o achismo e a manipulação dos interesses ideológicos, temos a real dimensão dos problemas e oportunidades do Brasil. E vou dizer uma coisa: é assustador.

Numa das apresentações, Antônio da Luz, Economista Chefe do Sistema FARSUL – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, apresentou uma comparação dos custos de frete no Brasil e nos Estados Unidos.

Transportar soja pelos 2.700 km que ligam o estado de Iowa ao porto de Nova Orleans, custa U$ 0,03 por tonelada por km. Já o custo do transporte da soja pelos 2.337 km que ligam a região de Sorriso, no Mato Grosso, ao porto de Paranaguá, é de U$ 0,06 ton/km, 100% mais caro! Ah, mas e se for até o porto de Santos, que é mais perto? São 2.204 km e o custo cai para U$ 0,05 ton/km, ainda assim 67% acima dos EUA. Mas o queixo da platéia caiu mesmo quando ele fez a comparação com o custo do transporte pelos 533 km que separam a região de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, do porto de Rio Grande, no mesmo estado: U$ 0,13 por ton/km. Inacreditáveis 333% mais caros que nos EUA, apesar da distância ser 70% menor!

Sacou? O custo para transportar cada tonelada por quilômetro pode ser 67%, 100% e 333% mais caro no Brasil do que nos EUA. O Brasil tem compe-tititi-vidade...

Bem, isso não é propriamente uma novidade, mas quando os números aparecem na cara da gente, incontestáveis, não há como evitar o choque.

No final do evento o Eng. Luiz Carlos Ribeiro, coordenador geral de planejamento do Ministério dos Transportes, mostrou o Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias no Brasil. Serão 133 bilhões de reais investidos em 35 anos, 60% dos quais nos próximos cinco anos, sem considerar o Trem de Alta Velocidade. Tive chance de jantar com ele e ouvir suas preocupações e cuidados para desenvolver um projeto que atenda às carências imediatas e futuras do Brasil.

Num extremo os técnicos usuários do sistema, gente inteligente que tem as informações necessárias, os levantamentos, as pesquisas, as propostas, e que vive na prática os problemas de seus segmentos. No outro extremo, os técnicos do governo, que cuidam do planejamento, tentando contemplar a todos numa missão aparentemente impossível. Dois extremos ocupados por gente que quer fazer. Mas no meio... os políticos, que detêm o poder de escolha entre partir para a execução ou permanecer no tititi...

Nenhum outro país tem o potencial que o Brasil tem para crescimento a partir da resolução de seus problemas logísticos. Nenhum outro país tem recursos, terra e água como nós. Mas poucos têm a mesma incapacidade de transformar esse potencial em realidade.

Alô Brasil! Chega de iniciativa. Precisamos de acabativa.

Escrito por Luciano Pires
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sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Essência da Liderança

Fiz algumas palestras sobre motivação para resultados, qualidade de vida e sobre o sucesso que é conquistado por trabalho, determinação e crenças pessoais, juntamente com o Escritor americano James Hunter, autor dos livros “O monge e o executivo” e “Como se tornar um líder servidor”.

Eis aqui algumas reflexões sobre a liderança de pessoas. O que é mais importante numa organização? O sistema ou a gestão de pessoas?

No início a empresa cresce, o dono do negócio conhece todo mundo, chama cada cliente pelo nome, sabe quem paga e quem não paga, está presente na vida de muitos funcionários...

Bem, a empresa cresceu, multiplicaram-se os resultados e na mesma proporção, avolumaram-se os problemas e com a falta de um sistema condizente, parece até que a empresa está numa autoestrada onde passam Porches, Ferraris, BMWs e a empresa está de Charrete puxada por um cavalo cansado.

Aparentemente, a primeira impressão neste momento é que a falta de um sistema profissional, de organização e métodos e de planejamento é o que mais está causando danos a um negócio que cresceu. Por outro lado, se a empresa criar o melhor sistema do mundo e abandonar sua política de gestão de pessoas, de formação de líderes, estará fadado a um iminente fracasso.

Sistema nenhum, por maior que seja a empresa, substituirá o ser humano, o olho clínico do empresário e a forma como cresceu o negócio. é bom que se diga que os dois são importantes e se completam. Se você observar como é a natureza básica de um ser humano, verá que uma criança de dois anos em ação colocará sempre duas palavras: “Eu primeiro”. Para crianças pode até ser bonitinho, mas fica repulsivo em adultos.

Muitos gestores “criança” que usam belos ternos, o charme pessoal, a inteligência e até alguns truques para sobreviver na “selva corporativa” acabam errando como um menininho batendo o pé: “Eu primeiro e você que se dane!”.

Se você estudar grandes líderes como Ghandi e Madre Teresa e mesmo a Liderança Servidora de Jesus Cristo irá descobrir a frequência com que eles falam da alegria em servir os outros.

O caminho é entender a escala de prioridades e saber que o mais importante é a equipe. No exército americano, na hora da refeição, os soldados comem primeiro, os oficiais depois.

E mesmo essas pessoas que não entendem a “importância espiritual” que o líder deve ter, sabem que a criação de um time vitorioso seja uma equipe de futebol ou uma equipe de vendas é essencialmente um ato espiritual.

Tenho estudado minha vida inteira temas como motivação, qualidade e liderança e sou um apaixonado pela área de vendas. Minha biblioteca é composta em sua grande maioria por livros deste tema. Entender de pessoas é sempre o caminho... O mundo é dividido entre os que fazem e os que reclamam... Liderar é saber navegar neste oceano e obter resultados com uma equipe motivada que trabalhe com alegria.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Escrito por Gilclér Regina
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quinta-feira, 13 de junho de 2013

A ética e a compra de seguidores nas redes sociais

Alguns reais investidos e seu perfil no Facebook, Twitter, Instagram e outras redes sociais ganha milhares de seguidores. Este instrumento de marketing de guerrilha, profissionalizado há alguns anos, tem ganhado impulso entre artistas, cantores, políticos e todo tipo de gente que busca se mostrar popular. O intuito é apelar ao efeito manada, princípio da psicologia das massas segundo o qual as pessoas agem em bandos, num autêntico fenômeno grupal. Afinal, se determinada pessoa ou empresa tem tantos seguidores, deve ser por merecimento. Aqui mora o equívoco.
Dia destes recebi um post de um professor brasileiro, que eu não conhecia até então, e ao acessar seu perfil no Facebook descobri que tinha cerca de dez mil seguidores. Um rápido clique sobre a opção “curtir” e a revelação: sua cidade mais popular era Carcóvia, na Ucrânia. Além disso, durante vários dias da semana a adesão de novos seguidores era nula, com picos em determinadas datas.

Recentemente o cantor Luan Santana veio a público demonstrar sua indignação diante de acusações de fraude na audiência de seus vídeos no Youtube.

O fato é que comprar seguidores pode ser uma estratégia interessante para empresas que pretendam difundir seus produtos ou serviços, gerando virais para alcançar a maior amplitude possível, aumentando significativamente o número de pessoas atingidas. Porém, para pessoas, é um ledo engano, simplesmente porque é contraproducente e antiético.

De que adianta ostentar uma legião de pessoas que talvez não tenham qualquer sinergia com suas ideias? Ou, pior, pessoas que simplesmente não existam, pois foram artificialmente criadas apenas para fazer volume. E isso é muito fácil de constatar, pois há perfis constituídos apenas pela foto e meia dúzia de informações, sem histórico de postagens e com vínculo apenas a outros perfis similares.

A verdade é que vivemos tempos de valores fluidos, pouco consistentes. Empresas declaram a integridade como um de seus princípios fundamentais, mas não hesitam em oferecer propinas, gorjetas e favorecimentos de toda ordem para angariar um pedido. Profissionais atropelam colegas de trabalho e mudam de opinião a cada minuto para justificar apoio a um superior hierárquico e, assim, garantir sua escalada na pirâmide organizacional. Os fins justificam os meios.

São tempos de faça o que eu digo, mas não o que eu faço. Tempos de incongruência e ausência de retidão. Meses atrás fui surpreendido com uma “adaptação” de meu conceito sobre qualidade de vida intitulado “Sete Vidas”, desenvolvido em 2003, por uma empresa que apenas mudou descaradamente uma palavra e alterou a sequência lógica propagandeando o lançamento de uma “metodologia única”.

Como escrevi há quase dez anos, vivemos sob a égide do marketing de percepção, em um mundo governado pela ditadura da imagem. O triunfo da estética sobre a moral. Você é tão belo quanto seus trajes e seu último corte de cabelo possam sinalizar. Tão bom quanto a procedência dos diplomas e a fluência em idiomas possam indicar. Tão valorizado quanto a competência ratificada e os resultados apresentados possam parecer.

Afinal, quer pagar quanto?

Escrito por Tom Coelho
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Brasil e o mercado de luxo – vale a pena investir? Os riscos e certezas.

De uns cinco anos para cá, o Brasil tem sido citado internacionalmente como um dos principais países para investimento do mercado de luxo, e isto tem se confirmado pela chegada das marcas mais famosas do luxo, suntuosos shoppings center exclusivos de marcas de luxo, e pela presença de outras marcas igualmente famosas, ou tradicionais, mas que eram desconhecidas pelo público brasileiro e estão aos poucos sendo assimiladas e criando seus seguidores fiéis.

Quem veio ao Brasil mais cedo já colhe os frutos de uma lucratividade muito maior que nos seus países de origem, pois aqui existe uma vantagem que no exterior não há: a venda parcelada por cartão de crédito.

Um bom exemplo são as grifes de moda, como Ermenegildo Zegna e Marc Jacobs e a joalheria Tiffany que se adequaram ao jeito brasileiro e vendem seus produtos em 6, 10 ou mais parcelas.

Certamente algumas marcas e empresas de médio e pequeno porte, mas não menos importantes, ainda temem pisar em solo brasileiro por desconhecer o mercado, por medo de investir no escuro, por ter acesso a números não confiáveis, ou simplesmente porque não encontram as informações específicas de seu segmento.

Em muitos casos a marca vem por uma indicação de algum conhecido, ou encontra algum representante de produtos no Brasil, seja lá do que for, via websites, e a experiência não é das melhores, muitas delas investem e perdem o investimento, somem do mercado mesmo antes de serem lançadas, por causa da decepção, ou encontra gente desonesta mesmo, o que é uma vergonha.

Trabalhar com mercado de luxo no Brasil, necessita de network dentro deste segmento, seriedade, conhecimento de causa e muito respeito ao cliente, até porque são culturas diferentes e no Brasil em especial, quem não conhece o mercado perde rapidamente as oportunidades.

Já me deparei com diversas empresas que atendo atualmente que passaram por decepções no Brasil, justamente porque não tiveram o suporte necessário e ficaram literalmente escorregando no mesmo lugar.

Por outro lado, quando existe uma assessoria de negócios e marketing focada em inserir a marca ao entendimento do público brasileiro, o sucesso é grandioso.

Não basta falar a mesma língua, é preciso entender a cultura de cada país de interesse, pois desta forma você chega ao coração antes de chegar à mente do seu cliente, e as compras em geral são movidas por desejos e emoções.

Até as relações de negócios são específicas, sistemas econômicos, notas fiscais, impostos, etc.

Até pelo menos 2016, o mercado brasileiro ainda estará bem receptivo às marcas internacionais, depois certamente, haverá uma acomodação econômica e uma fidelização mais definitiva do cliente consumidor de luxo.

Portanto, se você deseja um mercado amplo de mais milhões de clientes em potencial, com enorme poder de compra, apaixonados por gastar e ávidos por novidades, seus produto ou serviço deve estar o quanto antes no Brasil. as

Mas certamente, deve antes de mais nada conhecer os jeitos e manias do povo brasileiro.

Aí sim, você será um total sucesso por aqui!

Escrito por Claudio Prado Jr.
Para contratar este palestrante: (11) 2221-8406 ou


terça-feira, 11 de junho de 2013

Ponto de Ruptura

Em time que está ganhando não se mexe. E em time que está perdendo? Não, nada a ver com a seleção do Felipão. Refiro-me à nossa política econômica.

No ano passado, em toda a América Latina, o crescimento brasileiro superou apenas o do Paraguai. Em 2011, nosso crescimento já tinha decepcionado e no primeiro trimestre deste ano, nova desilusão. Para piorar, a inflação anual está em elevação desde julho, nosso déficit de transações correntes ̶ o mais importante indicador da saúde das contas externas – vem aumentando desde setembro e nosso déficit público cresce desde agosto de 2011.

Com tantas variáveis macroeconômicas piorando, por que a insistência do governo em seguir por um caminho que não tem trazido bons resultados? A explicação é política e econômica. Até agora, o mau desempenho macroeconômico não afetava a popularidade da Presidenta Dilma porque o desemprego continuava em queda, causando elevações de salários. Salários mais altos somados ao crescimento da oferta de crédito geravam maior poder de compra para boa parte da população, e satisfação com o governo.

Algo começou a mudar. Entre as surpresas negativas dos recentes dados do PIB, a maior foi a expansão pífia do consumo das famílias, até aqui o principal pilar de sustentação de nosso crescimento. A elevação dos preços e altos níveis de comprometimento de renda com pagamento de prestações de dívidas já estão minando a capacidade dos brasileiros de ir às compras e a própria popularidade da Presidenta.

Não por acaso, o governo deu sinal verde ao Banco Central para enfrentar a ameaça inflacionária, acelerando a alta de juros. Os juros ainda terão de subir mais, talvez muito mais, até porque, na falta de medidas compensatórias, a desvalorização do Real frente ao dólar aos níveis mais fracos desde 2009 colabora para a aceleração da inflação.

Se for significativa, a alta dos juros pode debelar o risco inflacionário, só que encarece o crédito e esfria o consumo. Por outro lado, se não for acompanhada de medidas de estímulo à expansão da capacidade produtiva  ̶ estímulos a investimentos e produtividade  ̶ ela transformará o PIBinho em PIBúsculo, com crescimento do desemprego e quedas de salários.

Para crescer de forma sustentada a longo prazo, um país necessita de expansões também sustentadas tanto da oferta de bens e serviços quanto da demanda por eles. Se o consumo não se ampliar  ̶  como tem ocorrido em tantos países europeus nos últimos anos  ̶  a economia não se expande. Se a oferta não acompanhar a alta do consumo, o crescimento econômico será limitado e a inflação subirá, como tem ocorrido recentemente no Brasil.

Entre 2004 e 2010, foi possível evitar este truísmo econômico porque partimos de um desemprego alto e uma utilização limitada da infraestrutura existente. De lá para cá, incorporamos milhões de pessoas ao mercado de trabalho e o desemprego caiu aos níveis mais baixos da história. Com parcos investimentos, o atual gargalo de infraestrutura é óbvio. Para completar, políticas voltadas para reduzir as margens de lucro nos setores financeiro, elétrico, de mineração e petrolífero afugentaram investimentos, limitando o crescimento da oferta de produtos e serviços.

Uma mudança no modelo de desenvolvimento do país é inevitável, política e economicamente. Não dá mais para estimular a demanda sem impulsionar o crescimento da oferta. O governo parece ter percebido isto. Recentemente, elevou a remuneração para investimentos no setor ferroviário e aprovou a nova lei dos portos. Para o bem do país, e até das pretensões eleitorais da Presidenta, mudanças adicionais terão de ser rápidas, amplas e profundas.

Escrito por Ricardo Amorim
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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Coaching Express – Como criar momentum em sua vida

Uma das coisas mais empolgantes que existe na vida é viver aquilo que  chamamos de “momentum”. Palavra inglesa que quer dizer; ímpeto, é a força e energia que move alguma coisa . A maioria das pessoas, busca, de uma forma ou de outra, ter mais ímpeto em suas vidas. Ninguém quer em sã consciência ficar no marasmo, no tédio, apenas observando as coisas acontecendo à sua volta. Todos queremos fazer parte do jogo, estar em ação e obter da vida o que a vida tem de melhor para nos oferecer, certo?

Bom, pelo menos é assim pra mim. Não consigo ficar muito tempo parado. Por isso, seguem algumas dicas para que você possa criar um pouco mais de momentum em sua vida.

01. Crie em sua mente como quer viver a vida

Uma coisa é certa, tudo que existe no plano real e concreto, começou com uma imagem, uma ideia na mente de alguém. A casa cai, quando ficamos presos no mundo das ideias sem saber como colocá-las em ação. Você já sabe o que quer da vida? Ótimo, então vamos ao próximo passo.

02. Entre em ação rapidamente

A segunda coisa que você deve fazer logo após pensar naquilo que quer,  é entrar ação rapidamente. Vamos imaginar que você esteja pensando em fazer uma viagem de navio. A primeira coisa a fazer é ir até uma empresa que vende pacotes para viagens de navio. Mas somente isso não basta,  é preciso que você faça isso rapidamente. O sucesso exige velocidade, por isso, eu recomendo que você entre em ação em no máximo 24 horas após a resolução da ação.

03. Mantenha-se em movimento acelerado

Seja para qual objetivo for, comprar uma casa ou um carro novo, fazer uma viagem ou perder peso, você precisa manter-se em movimento na direção daquilo que quer. Não basta ir na concessionária ver o carro dos sonhos. É muito comum ver as pessoas com ótimas intenções daquilo que querem, mas vão perdendo a energia no decorrer do caminho.  Trace um plano de fazer pelo menos uma coisa por dia para conseguir o que você quer.

04. Mantenha a motivação

Esse é o ponto crucial para que você se mantenha firme na direção dos seus objetivos. Manter-se motivado não é uma tarefa das mais fáceis, mas também não é impossível, basta estar preparado para os possíveis imprevistos e desafios que geralmente acontece quando resolvemos fazer mudanças em nossas vidas. Eu procuro sempre deixar lembretes, fotos e imagens daquilo que quero por perto para me lembrar o quanto vale a pena continuar fazendo o que precisa ser feito.

Espero que essas dicas o ajude, pelo menos inicialmente, para que você saia da inércia e entre em ação ainda hoje.

Forte abraço e sucesso sempre!

Escrito por Fernando Oliveira
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

O que Significa Acordar!

Você sabe o significado da palavra acordar? Vamos fazer aqui uma pequena brincadeira e separar em sílabas a palavra acordar: A-cor-dar. Percebeu? Significa dar cor, viver, colocar o coração em tudo o que fizer. Infelizmente existem muitas pessoas que acordam tarde, muito tarde... E a vida acaba não perdoando isso!

Existe um passo indispensável para se conseguir o que se quer na vida. Este passo é saber o que se quer. Muitas pessoas despertam de manhã, mas passam o dia todo “dormindo”. Existem outras que passam a vida toda e não conseguem “acordar”.

Existem ainda aquelas que acordam com mais de 60 anos de idade e descobrem-se na profissão errada... Imagine o trauma que uma pessoa assim criou para si, para os colegas de trabalho, para sua família! Foi infeliz durante toda a sua vida profissional porque simplesmente “não acordou”.

Uma situação como esta deve ser de grande aprendizado para os jovens não repetirem erros semelhantes.

Por mais cinzento que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que você dá a ele. A vida lhe dá aquilo que você deu a ela. Sabe por quê? Porque a vida tem a cor que a gente pinta. O engraçado é que os dias são todos exclusivos e ricos e pobres tem sempre 24 horas à sua disposição! Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu. É igual à água de um rio, se você coloca o pé na água, tira e depois põe o pé novamente na água, já não é a mesma, a outra já se foi.

A pior vida é a vida que a gente não viveu. Tem gente que vive assim. Fica lamentando-se por toda a sua existência e acabam adquirindo doenças de tudo quanto é tipo e até disputam para ver quem tem uma doença maior. Os motivados fazem os desmotivados reclamam. O mundo que vivemos é um mundo de escolhas.

Como disse Carlos Drummond de Andrade: “Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida”. E ele disse também: “Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor”.

Acordar com amor, essa é a resposta que dá cor à vida. O amor é o grande diferencial do planeta e foi instituído como a coisa mais forte quando o Apóstolo Paulo disse ao povo de Corinto: ”Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”. Até porque não existe esperança sem fé e esta não existe sem amor!

É a livre escolha que Deus nos deu. Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor. O dia está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja o melhor de nossa vida. O universo é o limite. Dê a você a oportunidade de “a-cor-dar” todas as manhãs e compartilhar com o outro o que Deus nos dá de melhor!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quando uma marca de luxo deve observar o futebol

Assistir a um jogo de futebol, pode ser muito inspirador para quem quer dar excelência ao seu negócio, ainda mais quando o jogo em referência é Brasil X Argentina.

O futebol brasileiro é reconhecido internacionalmente pela alegria, irreverência e aquele olhar um tanto quanto amador de jogar bola apenas pelo prazer do esporte, do jogo pelo jogo, seja lá qual for o resultado.

Desde os tempos nascedouros do futebol no Brasil até hoje, ainda impera esse clima de “raça”, esforço, lutar pela camisa, como se isto fosse tão sofrido que merecesse um troféu pela sobrevivência ao final de cada partida. O que se aponta em geral é se o jogador deu seu melhor, e nunca, ou raramente se observa o conjunto, o resultado do grupo que no final das contas é o que venceu ou perdeu o jogo em questão.

E a partir destes questionamentos, podemos criar um paralelo com a gestão de marcas, no caso, as marcas de luxo que tem aportado no país, em busca de craques para serem adicionados ao seu empreendimento.

Recentemente, aguardando a chegada de amigos em um hotel de luxo em São Paulo, ouvi de relance três pessoas estrangeiras, falando em inglês da sua dificuldade em achar pessoas realmente envolvidas com o seu trabalho para serem integradas à equipe brasileira de sua marca. O desapontamento partia de que todos os entrevistados eram muito legais, porém pouco ou nada comprometidos com o resultado final.

Isso me fez ponderar, do porque todo mundo é tolerante com o Neymar e tem implicância com o Messi, não apenas por ele ser argentino, claro.

O fato é que o jogador amigo, o carismático, o que está sempre acessível, nem sempre é o vencedor e, traçando um paralelo entre funções, igualmente o funcionário brasileiro tende a ser muito sorridente, porém pouco eficiente no quesito de vendas de produtos e serviços.

O talento de Neymar é fabuloso, destoa por ir além do esperado, tem uma história brilhante que ainda vai trazer muito mais alegrias aos torcedores, mas é preciso amadurecer esse talento todo, já que quando o colocamos diante de Lionel Messi, a história fica um pouco diferente.

Messi fala pouco, é focado no jogo, sempre mira o gol, e só para quando ele, ou a bola, estão dentro da rede. Seus ataques são certeiros, seu posicionamento para receber a bola impecável, e seus passes efetivos.  Seus números são insuperáveis, ou melhor superáveis apenas por ele mesmo, a cada nova partida. 

Levando isso para uma empresa, esse funcionário, seria aquele que gera segurança de receber funções delegadas por parte de seus superiores,  conforto por parte dos seus iguais, porque também serão a oportunidade de brilhar quando necessário, e resultado positivo ao final de cada projeto ou ação empresarial.

Jogador nenhum ganha jogo sozinho, time nenhum ganha jogo sem talentos, e técnico algum consegue unir isso tudo sem o todo funcionando perfeitamente.

Marcas de luxo, são efetivamente times de estrelas, selecionadas a partir dos mais altos talentos que se possam adquirir no mercado de trabalho. E diferentemente de um Chelsea, Barcelona ou Real Madri, quando estão no Brasil, não podem contratar estrangeiros, pelas barreiras da língua, e precisam e muito, dos talentos nacionais.

E estes talentos, precisam ser lapidados, para que aprendam que amizade com o cliente vai até o ponto em que o negócio é fechado, pois sem a venda, não há salário, emprego, nem empresa aberta. Além disso, uma marca de luxo, pode “se dar ao luxo” de ter muitos Neymar e Messi juntos no mesmo time,  devidamente orientados ao seu posicionamento ideal.

E nada melhor do que comemorar um golaço ao final do dia, com os resultados de uma vitória total, pois motivados, seguimos adiante em busca daquela nova conquista com gosto de título mundial.

Escrito por Claudio Prado Jr.
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

O clichê, o básico e o simples

Sala de aula, congresso, programa de TV. Em qualquer destes cenários, não é preciso olhos e ouvidos muito atentos para notar como o uso de clichês está disseminado no discurso de professores, palestrantes e especialistas.
Há uma profusão de ideias prontas, previsíveis, quando não arcaicas e retrógradas. Uma repetição de mais do mesmo – às vezes, menos do mesmo – proferidas como se fossem pérolas contemporâneas do conhecimento. Vamos a alguns exemplos.

No Marketing, são os 4Ps (product, price, promotion, place), cunhados em 1960 por Jerome McCarthy, versando sobre produto, preço, propaganda e ponto de venda. Para sintetizar o anacronismo do conceito, trabalho atualmente com uma matriz ampliada de 15Ps, fundamentada nos escritos de Francisco Alberto Madia de Souza.

Em RH, é o CHA (conhecimento, habilidade, atitude), proposto em 1996 por Scott B. Parry, que já associava tais aspectos à performance, o que foi esquecido pela maioria dos divulgadores. A este respeito, leia minha sugestão de “Neocompetência”, formulada em 2011.

No Direito, frases como "O processo é uma relação jurídica trilateral: Estado, autor e réu", ou "Deve-se analisar a verdade por todos os lados, porque ela tem inúmeras faces" e a máxima “Todos são inocentes até que se prove o contrário". Acredite, há quem use deste jargão em petições e mesmo em sustentação oral.

A lista é imensa. Na TV, especialistas em finanças pessoais “revelam” que “deve-se comprar à vista e evitar o cheque especial”. A sustentabilidade continua sendo declamada a partir do “triple bottom line” (aspectos econômicos, sociais e ambientais), uma criação de John Elkington em 1990, que desconsidera fatores como dimensão cultural e governança. A imagem de um iceberg é utilizada para demonstrar que “o visível é muito inferior ao que está oculto”. E o clássico da motiva& ccedil;ão: a foto de Ayrton Senna, uma de suas belas frases e o “tema da vitória” entoado ao fundo.

O problema do clichê é que ele não contesta, não provoca reflexão, não transforma, não evolui, pois lhe falta originalidade. E o mais preocupante é que há pessoas – e não são poucas – que aplaudem, possivelmente devido a um repertório restrito, decorrência direta de nosso processo educacional e do hábito não cultivado da leitura. Não é arrogância ou prepotência, mas constatação. Falta-nos o básico, o estrutural, o fundamental.

É por isso que defendo “um passo atrás na educação”. Explico-me. De que adianta tentar ensinar trigonometria, e depois derivadas e integrais, se o i ndivíduo sequer domina as quatro operações básicas? Qual o propósito de diferenciar orações subordinadas entre substantivas, adjetivas ou adverbiais, se o estudante mal sabe ler, pouco compreende do que lê, e não consegue reunir o mínimo de coesão e coerência ao redigir um texto?

Isso nos remete à simplicidade. É imperativo difundir ideias e conceitos que possam ser entendidos, compreendidos e apreendidos pelos interlocutores. Mas fundamentalmente, que sejam úteis e aplicáveis, porque só assim poderão ser incorporados – in corpore, ou seja, poderão tornar-se parte de quem vivencia.

Há muito para ser dito, mas os tempos atuais clamam por textos mais objetivos. Por isso, embora eu desejasse agradar a gregos e troianos, espero que este artigo seja uma luz no fim do túnel para você, lembrando sempre que devagar se vai ao longe e que a esperança é a última que morre. Ops, também caí na armadilha do clichê!

Escrito por Tom Coelho
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terça-feira, 4 de junho de 2013

Solte as Amarras!

Este depoimento, não sei se foi baseado em um fato real ou é mera ficção. Diz o personagem:

"Certo dia quando voltava do trabalho, depois de um dia daqueles, notei que havia pessoas roubando minha casa. Imediatamente liguei para a polícia e me disseram que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar naquele momento, e que iriam enviar assim que fosse possível.
Desliguei o celular e um minuto depois liguei de novo, e disse: Olá! Eu liguei há pouco porque havia pessoas roubando minha casa. Não é preciso chegar tão depressa, porque eu matei todos eles.
Em alguns minutos, chegavam à minha porta meia dúzia de carros da polícia, helicóptero e uma ambulância. Eles pegaram os ladrões em flagrante.
Um dos policiais disse: Pensei que tivesse dito que tinha matado todos. Eu respondi: Pensei que tivessem dito que não havia ninguém disponível...".

São impressionantes os resultados que atingimos quando exercemos a criatividade com calma e a probabilidade de uma melhor solução é igualmente admirável. A solução de muitos problemas está dentro de nós mesmos e podemos fazer a diferença com essa atitude. É plantar em solo fértil!

É preciso clareza de pensamentos para entender coisas simples como o presente que foi criado no passado enquanto ele era futuro. Parece meio louco, mas é assim mesmo!

Talvez você não saiba, mas é de pelo menos 99% a possibilidade de que o seu cérebro tenha ficado confinado a uma prisão de "não criatividade" desde que você começou a frequentar a escola até o momento que ouve esta história. Soltar as amarras é o primeiro passo!

Se você pertence aos mais de 99% da população mundial mencionada é assim que você toma nota das coisas: usa palavras que formaram sentenças e faz uma lista de coisas e talvez use números e letras para organizar pensamentos e daí anota a ordem de prioridade, depois escreve em linhas retas e usa caneta azul ou preta ou ainda lápis para registrar os conteúdos.

Como o seu cérebro se sente com relação a isso? Para o cérebro, azul, preto ou cinza é uma única cor e isto se chama: mono chroma.

Para o seu cérebro, portanto, uma única cor azul, preta ou cinza é um mono, isto é, único tom de informação. Que palavras obtêm ao reunir os conceitos de "mono" e de "tom"? A palavra é: monótona.

E se uma coisa é monótona nós a descrevemos como algo tedioso, chato, sem luz, sem cor, sem brilho, enfim sem graça. E quando alguém é "sem graça", não tem sabor, sai de sintonia, desliga, apaga, adormece...

A criatividade é como a motivação do ser humano, precisa de cor, de vida. Uma vida sem cor é como um dia sem sol.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A motivação P, M e G – Recuperando o astral em momentos difíceis

Economias, empresas e carreiras sempre estarão sujeitas a altos e baixos, surpresas agradáveis e desastres, sucessos e fracassos.

E quanto maior o baque ou a incerteza , maior a necessidade de recorrer a emoções positivas para dar conta do recado.

Falo da motivação – a ferramenta emocional mais importante para garantir o sucesso das empresas e carreiras. Como mantê-la nos piores momentos, e assim evitar ser derrubado pelos golpes?

Longe de mim criar uma fórmula – as emoções humanas são muito complexas para tal. A intenção é compartilhar um conceito que criei e que vem ajudando pessoas e empresas a atuar construtivamente.

Imagine três tamanhos para a motivação: o P, o M e o G. Isso mesmo, pequeno, médio e grande.

A motivação pequena se origina nos pequenos prazeres: uma conversa no cafezinho, um elogio, uma tarefa encerrada.

Metas, promoções e projetos geram motivações médias. Eles até podem parecer suficientemente grandes antes de acontecerem, mas tendem a perder o peso emocional quando atingidas.

A grande motivação está atrelada ao sonho de vida e às contribuições que podemos dar ao planeta.

Quando os fatores externos são desfavoráveis, a motivação de tamanho médio é a mais abalada: é mais difícil atingir objetivos pessoais e profissionais e muitos deles precisam ser repensados. Além do mais, ampliam-se as possibilidades de golpes duros como demissões e perdas financeiras.

Infelizmente, quando é difícil atingir a motivação média, as pessoas tendem a se esquecer da pequena e do grande. Justamente quando ela se torna mais importante.

Minha atuação nas empresas leva ao seguinte:

Investir na motivação P – dedicar mais atenção às pequenas alegrias do dia a dia que continuam acontecendo, como o sorriso dos filhos e à busca de novos prazeres, como a leitura de um bom livro.

Tenho observado que quando uma empresa está com problemas, líderes e equipes abandonam a motivação P. Por exemplo, deixam de fazer elogios, de bater papo no cafezinho, de considerar ideias. Cuidado! Além da perda das próprias ideias, as pessoas perdem componentes de um alimento motivacional fundamental neste momento.

Reforçar a motivação G - mesmo quem tiver que adiar seu sonho, não deve abandoná-lo. Este é a situação na qual a crise pode se tornar oportunidade e as dificuldades se transformam em atalhos

Meu trabalho, portanto tem sido não só reconstruir visões, mas adaptá-las ao momento e fortalecê-las .

É também o momento para pensar construtivamente nos problemas que o planeta enfrenta e nas soluções a serem encontradas. Assim, é hora de alinhar a seus sonhos de vida com a sustentabilidade.

Diminuir o apego à motivação M - é possível que as coisas não estejam mesmo tão bem num determinado momento. Hora de rediscutir projetos e negociar metas. Sem drama.

O passo seguinte é o plano de ações que cada empresa, equipe e pessoa deve realizar para administrar os três tamanhos da motivação. Desta vez, sob medida.

Escrito por Gisela Kassoy
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